O quarteto já estava tendo problemas e brigas constantes
John Lennon e Yoko Ono se conheceram em Londres em 1966 quando os Beatlesestavam no auge da fama. Em 1968, o casamento do músico com a primeira esposa Cynthia Lennon acabou.
Mais tarde, entrou em um novo relacionamento, certamente com Yoko Ono. Logo depois que ele se casou com a artista, anunciou aos companheiros de Beatles que estava deixando a banda - e foi o fim do quarteto de Liverpool.
Desde então, Ono sofre com a raiva dos fãs dos Beatles em relação ao rompimento, porque muitos a culpam pelo fim da banda, no entanto, Paul McCartney já sabia que Lennon sairia do grupo e a culpa não é da esposa do músico - até porque o quarteto já estava brigando muito e discordando constantemente.
Em uma entrevista de 2018 a Howard Stern, McCartney lembrou como foi o começo do relacionamento do companheiro de Beatlese da artista: "John se encontrou com Yoko. Nós pensamos, 'oh Deus - um pouco intrusivo'...Ela costumava participar das sessões de gravação e nunca tivemos nada parecido."
Ele continuou: "Mas, pensando bem, você pensa que o cara estava totalmente apaixonado por ela e você só precisa respeitar isso. E nós fizemos."
Anteriormente, em uma outra entrevista, dessa vez em 2012 à Al Jazeera, McCartney afirmou que não foi culpa de Ono que John deixou os Beatles.
"Acho que estava na hora de John sair. Foi um choque para todos nós. Ele apenas anunciou: 'Estou saindo do grupo'. Todos nós dissemos: 'Você tem certeza disso?' Tentamos nos manter juntos, mas ele definitivamente iria embora, então foi basicamente isso", explicou.
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Ainda, acrescentou: "[Ono] certamente não acabou com o grupo. O grupo estava terminando e eu acho que ela atraiu John tanto para outro estilo de vida que ele passou, com muito sucesso, a adicionar na segunda parte de sua carreira, escrevendo músicas como “Imagine” e “Give Peace a Chance”."
"Eu não acho que ele teria feito isso sem Yoko", finalizou.
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