"Ele se envolveu com várias coisas que realmente diluíram e diminuíram a habilidade dele”, diz Stanley
A amargura que há entre os integrantes do Kiss não vai chegar ao fim tão cedo. Passou pouco mais de uma semana desde que o grupo anunciou que não se apresentaria com line-up nenhum na cerimônia de inclusão no Hall da Fama do Rock, depois que Ace Frehley comentou que não se apresentaria com o atual guitarrista, Tommy Thayer, usando a maquiagem eventual dele (Frehley). Agora, em uma entrevista para a Guitar World, o vocalista e guitarrista Paul Stanley fez pouco do talento de Frehley.
Galeria - Roqueiros também são bons de marketing.
"O que tínhamos no começo era mágico... eu e Ace tocávamos muito bem juntos”, disse Stanley. "Mas para mim é um crime o que Ace fez: ele jogou fora talento e potenciais incríveis. O Ace com quem eu tocava, quando a banda começou, era um cometa – e não [a banda de Frehley no fim dos anos 80 'Frehley's Comet!'”, disse ele. De acordo com Stanley, Ace parou de ensaiar e “se envolveu com várias coisas que realmente diluíram e diminuíram a habilidade dele. Eu vi o cometa ir se apagando."
Stanley também disse que depois que o Kiss tirou o baterista Peter Criss da banda, em 1980, ele decidiu que o grupo precisava se reinventar e por isso eles eliminaram a maquiagem em 1983. Foi uma decisão que, hoje, ele considera que foi ruim para a banda. “Em vez de dizer ‘construímos essas figuras icônicas juntos e vamos continuar com o que construímos’, compramos a ideia de ‘precisamos de uma nova personalidade’", ele disse. “Algumas pessoas podem discordar, mas acho que o Batman é o Batman seja ele interpretado por George Clooney, Christian Bale, Val Kilmer etc."