Vocalista é acusado de usar playback na turnê de despedida da banda
Com a End of the Road Tour, última da carreira do KISS, em pausa, devido à pandemia de coronavírus, Paul Stanley participou do programa de Richard Marx e conversou sobre os vocais roucos atualmente. A banda enfrenta acusações de usar playback na turnê de despedida.
Parte da série de entrevistas remotas de Marx, Stanley explicou o envelhecimento natural da voz. “Minha voz é a mesma coisa de 20, 30, 40 atrás? Não. Um ótimo atleta não consegue replicar os feitos dos primeiros anos”, argumentou o vocalista e guitarrista.
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“Então tento pensar em mim da mesma maneira. Porque meus vocais no passado eram quase de atleta por natureza, e não é possível da mesma maneira nesse momento. Alguém chega para mim e diz, ‘Você não canta como em Kiss Alive’. Kiss Alive foi quando - quase 50, 45 anos atrás? Eu disse, ‘Se você quer me ouvir daquele jeito, coloque o álbum’. Não é possível”, continuou.
Stanley contou ainda sobre encontros com amigos de outras bandas para conversar. “Uma das primeiras coisas ditas ao nos encontrar é, ‘Você está tendo dificuldades para atingir essas notas?’, ‘Você ainda está cantando no tom original?’”, contou. “E um dos meus amigos disse, ‘Se eu soube que continuaria cantando essa música aos 70 anos, teria escrito em uma nota diferente.’”
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No último ano, o radialista Eddie Trunk, da rádio SiriusXM, contou sobre o caso de um fã reembolsado por reclamar do uso de playback de Stanley. Segundo o site Alternative Nation, porém, Ace Frehley, ex-guitarrista do Kiss, acredita que “Paul tem muito respeito pelos fãs para fazer isso”.
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