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Paul Stanley explica o motivo da aposentadoria do Kiss

Músico explicou que a banda quer se retirar dos palcos com um estrondo e em forma

Redação Publicado em 22/03/2019, às 14h57

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Paul Stanley (Foto:Richard Shotwell/Invision/AP)
Paul Stanley (Foto:Richard Shotwell/Invision/AP)

O Kiss se prepara para deixar os palcos. Sua nova turnê, End of the Road, será a última. Paul Stanley deu uma entrevista ao New York Post nesta quinta, 21, e explicou o motivo da aposentadoria da banda.

“Nossa ideia é ter certeza que antes de atingir um ponto de recaída sem volta, a gente pare e, no geral, dê uma volta de vitória. A gente não quer sair choramingando, e sim estourando”, disse.

O músico explicou que o figurino do Kiss é um dos maiores problema. “Se nós fossemos uma banda que usasse camiseta e jeans, a gente podia fazer [shows] até os 90 anos de idade. Mas nós carregamos uns 15 ou 20 quilos de [roupas e maquiagens], e ficamos correndo por aí, fazendo parecer fácil [...] Ficar pronto para o show é quase como um ritual para se preparar para a batalha. Tenho um tempo para me preparar e fazer a pintura de guerra”, brincou.

Ele destacou também seu trabalho favorito da banda. “[Minha música predileta] é ou “Love Gun” ou “Detroit Rock City”, porque elas personificam a personalidade e atitude da banda. [...] Nós temos muito orgulho do que fazemos, e temos uma responsabilidade enorme, não só com os fãs, mas com nosso legado também.” 

Sobre seu alterego em shows, Starchild, Stanley garantiu que são as mesmas pessoas, mas se comportam diferente. “Quando estou em um jantar, não vou subir na mesa e gritar pras pessoas me passarem o sal. Mas em um show é diferente… Mas eu não uso um disfarce. Não é uma máscara. [A maquiagem] é uma parte tão grande de mim que está no meu rosto e no meu sangue, sempre lá. Então se eu a usar de novo ou não, é parte de mim.”

No mesmo dia da entrevista de Stanley,Gene Simmons falou com a Guitar World e também deu os mesmos motivos para a separação. Mas provocou alguns colegas no meio do caminho: "A gente ama o [Mick] Jagger e o Bono, mas se eles tivessem o trabalho que a gente têm nos shows, eles morreriam em no máximo meia hora”, disse.

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