Doença é lembrada até mesmo na hora de escolher livro
Não é todo mundo que o coronavírus afeta negativamente. Um dos beneficiados pela doença, por incrível que pareça, é A Peste, livro do escritor argelino Albert Camus e lançado originalmente em meados de 1947.
Isso acontece pois, na Europa, a obra é uma das mais vendidas em alguns países do continente, visto que A Peste retrata um contágio da população, só que mortal e vinda de ratos que aparecem do subterrâneo, muito diferente do coronavírus.
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De acordo com estatísticas levantadas pela Edistat, empresa francesa responsável por levantar estatísticas de vendas de livro na França, afirmou que, no país, as vendas de A Peste dobraram nos primeiros dois meses de 2020.
Já na Itália, um dos países mais afetados pelo coronavírus, A Peste é um dos dez livros mais vendidos no país, de acordo com a revista Actuallité, da França.
A Peste mostra trabalhadores que descobrem a solidariedade em meio a uma doença horrível transmitida por ratos que assola a cidade de Oran, Argelia. Esse ponto de partida é usado como uma analogia aos horrores da Segunda Guerra Mundial, encerrada dois anos antes da publicação do livro.
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