Petra Costa faz lista de acusações contra Bolsonaro em entrevista a canal norte-americano

Em uma entrevista recente ao canal norte-americano PBS, a documentarista Petra Costa listou uma série de acusações contra o atual presidente do Brasil Jair Bolsonaro.

Na conversa com o apresentador, transmitida pela emissora no último sábado, 1º de fevereiro, Petra cita informações como "desde que ele foi eleito o índice de mortes causadas pela polícia cresceu 20%".

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ATUALIZAÇÕES

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Além disso, ela o acusa de incentivar queimadas na Floresta Amazônica e ter aproveitado, para conseguir se eleger, da crescente "onda evangélica que tem se posicionado contra direitos dos gays, feminismo e 'pessoas de cor'".

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Por causa da entrevista, eleitores de Bolsonaro subiram no Twitter a #PetraCostaLiar, ou, em português, Petra Costa mentirosa, com o objetivo de tentar anular todas as declarações feitas pela cineasta indicada ao Oscar pelo documentário Democracia em Vertigem.

O objetivo de destacar a hashtag nos tópicos mais mencionados do Twitter é evitar que as informações sejam compartilhadas na mídia internacional e, caso sejam, quem cheguem com o rótulo de mentiras.

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Assista abaixo à entrevista.

Inconformados com a indicação de “Democracia em Vertigem” ao Oscar, bolsominions tentam agora, em vão, descredibilizar Petra com a patética tag #PetraCostaLiar por ela falar verdades sobre Bolsonaro na TV americana.

Não querem que este vídeo circule. Então vamos de divulgação! pic.twitter.com/h6dE0mlZLR

— Antonia Pellegrino (@apellegrino) February 3, 2020

Eduardo Bolsonaro foi às redes sociais para responder às acusações apresentadas na entrevista. No post, ele chama Petra de "militante comunista" e "canalha". Veja o tuíte abaixo.

Não costumo perder tempo desmentindo canalhas como a sra @petracostal, mas o nível dos absurdos da sujeita chega a ser criminoso

Sabe o que não é mentira? A militante comunista aí é herdeira da Andrade Gutierrez, empresa metida até o pescoço no Petrolão. Quero ver distorcer isso https://t.co/KHFqUsXPMC

— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) February 3, 2020

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