Segundo o UOL, o país registrou o maior número de mortes no mundo nos últimos sete dias
Em entrevista ao portal UOL, Michael Ryan, chefe de Operações de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou que a América do Sul, bastante vulnerabilizado pela covid-19, ainda não atingiu o pico de transmissão do vírus e, portanto, o mundo deve mostrar mais solidariedade ao local.
“É difícil prever", disse o diretor sobre o pico de casos na América do Sul. “Os maiores aumentos estão no Brasil, Colômbia, Chile, Peru, México, Haiti, Argentina e Bolívia. Não acho que chegamos no pico dessa transmissão e não posso dizer quando isso será", admitiu.
Ryan também apontou para a complexidade da urbanização como um dos fatores que podem estar ajudando na transmissão do novo coronavírus. Para ele, alguns governos têm atuado corretamente, investindo em ciência em e assumindo a questão "politicamente".
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"Tivemos respostas diferentes. Vemos bons exemplos de governos que adotaram uma estratégia ampla, dirigidos pela ciência. Em outras situações, vemos a ausência e fraqueza nisso", disse ele. "Precisamos focar nosso trabalho em apoiar a América Central e Sul. Ninguém estará seguro até que todos estejam seguros."
De acordo com o UOL, o Brasil registrou o maior número de novos casos da covid-19 e de mortes no mundo nos últimos sete dias. Dados da OMS indicaram que o Brasil somou 6.821 mortes na última semana.
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No último domingo, 31, o Ministério da Saúde atualizou os números do país, apontando para 514.849 diagnósticos. No mesmo dia, todos os países da UE somaram 20 mil novos casos da covid-19. Somente no Brasil, foram 33 mil. No mundo, foram 119 mil.
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