Cerca de sete meses após a morte de Matthew Perry, polícia de Los Angeles e DEA querem ir atrás de quem vendeu cetamina para o ator
Cerca de sete meses após a morte de Matthew Perry, conhecido por produções como Friends e 17 Outra Vez (2009), a polícia de Los Angeles e autoridades anunciaram como iniciaram uma investigação criminal sobre o falecimento.
Vale lembrar como a causa da morte do artista foi em decorrência de efeitos do anestésico cetamina. "Com os altos níveis de cetamina encontrados em suas amostras de sangue post-mortem, os principais efeitos letais seriam tanto da super estimulação cardiovascular quanto da depressão respiratória," dizia sua autópsia.
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Em declaração ao The Hollywood Reporter, Departamento de Polícia de Los Angeles e a Drug Enforcement Administration (DEA) explicaram como iniciaram uma investigação criminal conjunta sobre a morte de Perry, e como ele passou a ter níveis tão elevados da droga no sistema e em posse.
A autópsia do corpo do ator também listou afogamento, doença arterial coronariana e efeitos de buprenorfina, medicamento usado para tratar vício em opioides, como fatores que contribuíram para a morte. Na época, as autoridades consideraram acidente, sem sinais de crime.
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Antes de morrer, Matthew Perry fazia terapia de infusão de cetamina, e a última sessão ocorreu pouco mais de uma semana antes dele falecer. Segundo a autópsia, "a cetamina no sistema no momento da morte não poderia ser proveniente dessa terapia de infusão, uma vez que a meia-vida da cetamina é de três a quatro horas ou menos."