Abel Tesfaye completa 31 anos nesta terça, 16 de fevereiro - e não faltam motivos para amá-lo
Desde o lançamento de After Hours, The Weeknd é um dos músicos em maior evidência da atualidade. Mesmo esnobado pelo Grammy 2021, o cantor canadense conseguiu se recuperar e provar o que muitos já sabiam: Abel Tesfaye é um verdadeiro artista.
After Hours pode ter sido a grande explosão na carreira de The Weeknd, mas há muito tempo o artista chama atenção com musicalidades e conceitos únicos, além de uma criatividade realmente “fora da caixinha”.
Como misturar R&B, uma atmosfera mórbida, o pop dançante e a sensualidade? The Weeknd tem a fórmula de sucesso - e em Kiss Land, disco de estreia de Abel Tesfaye, a potência criativa do artista já era evidente.
Atualmente, os milhões de visualizações, grandes números nas plataformas de streaming e o show no Super Bowl indicam que o cantor canadense conseguiu ter o reconhecimento tão desejado. Para além dos números, o que nos faz amar tanto The Weeknd?
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No auge da popularidade, The Weeknddá motivo de sobra para ser admirado. O artista completa 31 anos nesta terça, 16 de fevereiro, e a Rolling Stone Brasil celebra com os motivos pelos quais amamos o cantor:
Se você é fã de The Weeknd, reconhece que muitas canções do artista vêm com o selo de “explícita”. Contudo, mesmo com diversas letras sobre droga e sexo, Abel trata o vício e a ostentação com a melancolia de alguém que já passou por isso.
Essa tristeza aparece também nas canções de amor e compõe a essência de The Weeknd, principalmente nos primeiros trabalhos do artista. O single de estreia de Abel, “Wicked Games” é um exemplo: “Traga seu amor querida, eu posso trazer minha vergonha/ Traga as drogas querida, eu posso trazer minha dor/ Eu tenho meu coração bem aqui, eu tenho minhas cicatrizes bem aqui.”
Os novos trabalhos do artista se tornaram mais mainstream, mas a melancolia permanece - e o conceito de After Hours é a prova. As críticas ácidas no disco lançado em 2020 também refletiram no visual o artista, cuja aparência mudou a cada aparição pública, reiterando a angústia, a solidão, o vício e as consequências da fama.
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É como se, a cada música, Abel cantasse a própria história. Seja no R&B ou no pop, é possível sentir a dor na voz do músico, que se doa por inteiro nos trabalhos. Um dos motivos de ser verdadeiro, é a trajetória pessoal do cantor, que chegou a morar na rua e usar diversas substâncias ilícitas.
Contudo, quando focou na música, a realidade de Abel Tesfaye mudou repentinamente - e essa transformação também é empregada nas letras dos lançamentos do cantor.
Justamente pela forma de interpretar as canções, The Weeknd consegue transmitir sentimentos para os ouvintes e fãs - tanto nas canções melancólicas como nas dançantes e sensuais. É o famoso “bate de uma forma diferente”.
A combinação da harmonia, beats e da voz de Abel Tesfaye proporcionam uma unicidade que, ao ouvir, desperta sensações nostálgicas, além de grandes reflexões.
The Weeknd também oferece a trilha sonora para lembranças de situações já vividas e profundos debates internos. O cantor tem a playlist perfeita para sentir raiva enquanto lembra do ex, por exemplo, em “Call Out My Name”:
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“Eu disse que não sentia nada, amor, mas eu menti/ Quase cortei um pedaço de mim pela sua vida/ Acho que eu era apenas outra parada rápida/ Até você se decidir/ Você só desperdiçou meu tempo,” canta Abel Tesfaye.
Contudo, a música também transporta para um local no qual é possível, inclusive, refletir sobre a vida e a violência, como em “Sidewalks”: “Parei de chorar quando eu tinha 18 anos/ Ninguém me criou, mas sim as principais ruas/ Pois muitos acham que me criaram/ Bem, se me criaram então me substituam/ De um sem-teto para a lista da Forbes”.
Sim, além de toda a morbidez, nostalgia e reflexão, as faixas de Abel Tesfaye conseguem ser extremamente sensuais.
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As letras e melodias envolventes atravessam os beats e a voz sensual do cantor, resultando em obras de grande sucesso. Não à toa, o artista faz parte da tilha sonora de 50 Tons de Cinza com a faixa “Earned It”.
Outro exemplo memorável é “The Hills”. A faixa foi lançada no segundo álbum de estúdio de Abel Tesfaye, Beauty Behind the Madness, e até a atualidade é uma das mais conhecidas do artista.
A atmosfera envolvente e sexy do artista precisa ser considerada quando falamos da popularidade do cantor. Mesmo nas letras reflexivas, o artista canadense cria um clima intimista, principalmente pelos sussurros e sintetizadores que preenche as faixas.
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Após o show do Super Bowl, a criatividade de The Weeknd é difícil de ser questionada. Para encerrar a era After Hours, o cantor mostrou todo o talento e o esforço com uma apresentação icônica com grande produção e coreografia.
O disco lançado em 2020 foi a prova de que o artista consegue ser um showman. Abel criou uma narrativa impressionante por meio dos clipes a apresentações em premiações - tudo mantendo o conceito crítico e sombrio de After Hours.
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Mesmo com as dançantes, o trabalho não deixa de lado a essência melancólica do artista, e um exemplo é “In Your Eyes”: “Eu apenas finjo que estou no escuro/ Eu não me arrependo porque meu coração não consegue perder/ Eu prefiro ser tão desatento/ Eu preferia estar com você.”
O famoso terno vermelho não foi o responsável pela popularidade do disco, mas tudo que o trabalho envolveu - incluindo clipes detalhadamente pensados e um esforço contínuo de trazer o álbum para os tapetes vermelhos.
Com ou sem Grammy, The Weeknd se mostra, cada vez mais, um artista completo cuja trajetória é apaixonante. Dos trabalhos mais alternativos ao mainstream de After Hours, o cantor extrapola na unicidade, provocando uma identificação entre os fãs e as faixas.
As pautas trazidas nos discos do cantor refletem o posicionamento de The Weeknd fora dos palcos. O artista frequentemente critica padrões estéticos na indústria de Hollywood, além de promover a luta conta o racismo por meio de entrevistas e redes sociais.
Em 2018, por exemplo, o astro se posicionou publicamente contra a famosa marca sueca H&M, acusando-a de racismo em uma propaganda na qual um menino negro vestia um moletom com a frase "O macaco mais legal da selva", causando uma grande mobilização mundial contra a empresa.
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O posicionamento de The Weeknd também está presente dentro do universo das celebridades. Com After Hours, o cantor usou as letras e as apresentações para explicitar criticamente os vícios que acompanham a fama, juntamente à solidão de um ambiente superficial e egoísta.
Um exemplo é o clipe de "Save Your Tears", no qual o cantor transformou o rosto para questionar a indústria estética que prega a cirurgia e padronização dos corpos.
Junto ao posicionamento crítico relacionado a temas da sociedade, The Weeknd é um grande filantropo, doando altas quantias de dinheiro para iniciativas as quais ele acredita serem importantes.
Mais do que um artista talentoso, o cantor tenta fazer o possível para ajudar aos outros. Separamos alguns exemplos:
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Em junho de 2020, após a morte de George Floyd e em meio aos protestos ao redor do mundo, o cantor doou cerca de R$ 2,5 milhões a organizações do movimento antirracismo.
Pouco tempo depois, em agosto de 2020, Abel Tesfaye doou R$ 1,6 mi para vítimas de explosão em Beirute, na capital do Líbano. Segundo o TMZ, o dinheiro foi destinado À Cruz Vermelha libanesa, ao Programa Alimentar Mundial e a um centro infatil no país.
Diante da pandemia de Covid-19, o cantor canadense doou R$ 5,4 milhões para o combate da pandemia. Metade do valor foi destinado à MusiCares, enquanto a outra parte trabalhadores da linha de frente contra a covid-19 da Scarborough Health Network, a rede hospitalar da cidade de Ontário, onde o artista cresceu.
Artista talentoso e, principalmente, uma viabilizador de importantes debates sobre a sociedade. Definitivamente, não faltam motivos para amar The Weeknd.
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Os anos 2000 nos proporcionaram algumas das músicas mais nostálgicas que já conhecemos. O black, unido ao pop e ao R&B fizeram de algumas canções verdadeiros hits - e só de ouvir, dá vontade de voltar no tempo e se jogar nos passinhos.
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Quem lembra das icônicas músicas de Ne-Yo, Akon, Mariah Carey e Nelly Furtado, sabe bem qual é esse sentimento. Não eram apenas hits, mas músicas que podiam fazer qualquer um vivenciar fortes emoções: do romance de “Sexy Love” à tristeza de “Sorry, Blame It On Me”.
Os beats icônicos, letras e refrões impecáveis fizeram destas músicas verdadeiros marcos dos anos 2000. Elas foram trilha sonora da adolescência e juventude de muitas pessoas - e é impossível ouvir de novo e não fechar os olhos, fingir que está em um clipe e dar uns passos de dança.
A Rolling Stone Brasil separou 25 músicas nostálgicas dos anos 2000: