O músico não ficou satisfeito com a composição do baixista e fez questão de manifestar a descontentamento dele
A trajetória dos Beatles foi marcada por inúmeros conflitos entre John Lennon e Paul McCartney. A clássica canção “Let It Be”, que deu nome ao último disco do quarteto, foi causadora de uma das discussões da dupla.
A história da composição é bem conhecida pelos fãs. McCartney compôs a música depois de sonhar com a mãe, que morreu no início da adolescência do músico, durante as gravações do White Album.
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De acordo com o Ultimate Classic Rock, o baixista mostrou a canção apenas dois discos mais tarde, nas sessões de Let It Be. E com o apoio do produtor Phil Spector, o single foi colocado no álbum.
Contudo, a música não agradou Lennon. Em 1980, o músico afirmou em uma entrevista: “É do Paul. O que você pode dizer? Nada a ver com os Beatles. Poderia ser do Wings. Eu não sei o que estava pensando quando escreveu ‘Let It Be’”.
Além disso, Lennon não deixou a música nem a acidental menção religiosa, Mother Mary, passarem ilesas na obra. No final da faixa anterior, “Dig It”, é possível ouvir a voz de Lennon dizer: “E, agora, gostaríamos de tocar ‘Hark the Angels Come’ - referência à canção natalina ‘Hark the Angels Sing’”.
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