Integrante dos Beatles chegou a dizer que restava apenas "um morto-vivo" do Rei
The Beatles conheceram Elvis Presley em 1965. John Lennon e Paul McCartney consideravam o cantor parte da realeza musical, mas acreditavam que Presley estava “arruinado desde os anos 1950, como lembra a Far Out Magazine.
“Me lembro de ficar sentado enquanto ele tocava baixo”, contou Lennon à Spin sobre o encontro. “E pensava, ‘É o Elvis! É o Elvis!”. A admiração pelo músico não impedia os Beatles de perceber a linha divisória entre trabalhos bons e ruins na discografia de Presley e, para Lennon e McCartney, a qualidade do trabalho entrou em declínio após “o Rei” entrar no exército em 1958.
McCartney descreveu o encontro como “um dos melhores da vida”, mas também compartilhou a opinião sobre a queda de Presley. “Sempre pensei que [o tempo nas forças armadas] arruinou Elvis”, contou na biografia autorizada Many Years From Now (1997). “Gostávamos da liberdade de Elvis como caminhoneiro, como um cara de jeans e quadris giratórios, mas não gostávamos dele com o corte de cabelo curto no exército chamando todos de 'senhor’”.
“Depois que ele entrou no exército, acho que eles cortaram ‘as bolas’ fora. Não apenas dividiram o cabelo dele, acho que rasparam entre as pernas dele também”, criticou Lennon em entrevista publicada na Beatles Anthology. “Elvis realmente morreu quando entrou no exército. Foi quando o mataram, e restou um morto-vivo”.
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