Falta de material base, a volta do My Chemical Romance e as expectativas altas podem prejudicar a série da Netflix
The Umbrella Academy é o sucesso mais recente da Netflix no gênero de super-heróis. A família disfuncional dos Hargreeves foi um dos destaques do streaming em 2019, mas o futuro da série pode estar prejudicado por diversos fatores.
Lançado pela editora independente Dark Horse em 2007, The Umbrella Academy tinha planos de ser apenas uma minissérie de seis volumes, intitulada The Apocalypse Suite. Devido ao grande sucesso e o prêmio Eisner, a família voltou em 2008 com o arco Dallas.
Após o segundo volume, a próxima história foi Hotel Oblivion, que veio apenas em 2018. Logo, há três histórias de The Umbrella Academy já escritas, e a primeira temporada da série já usou uma delas. Claro que a produção pode continuar mesmo sem as HQs, mas no caso de Game of Thrones, por exemplo, isso causa grande queda na qualidade.
Os criadores da HQ, o artista brasileiro Gabriel Bá e GerardWay, líder do ícone emo My Chemical Romance, estão profundamente envolvidos na série, mas a agenda deles pode ficar cheia demais em breve.
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Way anunciou que está trabalhando no volume 4 de Umbrella Academy e que “não deve demorar muito até ficar pronta”, mas também que a banda irá fazer uma nova leva de shows em 2020, 7 anos após a separação. Mas quem sabe isso seja uma coisa boa, já que o músico admitiu que escreveu a HQ para extravasar o stress da banda.
A Netflix tem grandes planos para a série. Com a segunda temporada confirmada e em produção, é lógico pensar que no mínimo a plataforma espera ter conteúdo até 2021 e 2022. Talvez esses planos possam estender a história desnecessariamente e prejudicar a qualidade de The Umbrella Academy.
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