"Parece-me uma carta de amor para crianças que se tornam atiradores em massa", comentou uma escritora sobre o longa
Muitos atores já interpretaram o Coringa, personagem da DC Comics. Dentre eles, Jack Nicholson em Batman, Heath Ledger em Batman: O Cavaleiro das Trevas e recentemente, Jared Leto em Esquadrão Suicida. Geralmente nos filmes, o Coringa é apenas o vilão do Batman ou no caso de Esquadrão Suicida, parceiro para outro personagem.
No entando, no novo longa Coringa, o foco é total na criação da figura sombria do palhaço. Joaquin Phoenixé o ator responsável por dar vida à Arthur Fleck, um comediante frustrado e com problemas mentais.
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Embora exista muita emoção para o filme, também há certas preocupações. A escritora Audrey Wauchope Lieberstein escreveu no Twitter: "Opinião impopular: esse trailer do Coringa parece-me uma carta de amor para crianças que se tornam atiradores em massa".
Como na sociedade, e especialmente nos Estados Unidos, parte das pessoas tornaram-se insensíveis à violência armada, quando um filme fala de um personagem com a personalidade de atiradores em massa, não seria essa uma forma de romantizar a vida deles?
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Algumas pessoas têm se preocupado com o efeito que o filme trará desde que o trailer foi lançado no início desta semana, e problematizado a situação, apontando que Coringa pode soar como uma maneira romantizada sobre os atiradores, assim como a autora Audrey pontuou em sua conta no Twitter.
A trama tem como pano de fundo a história de Arthur, um comediante que quer fazer as pessoas rirem. Porém, está cheio de negatividade e sente que ninguém o entende. Logo, abraça a escuridão em seu disfarce de palhaço, e de alguma forma o rosto torna-se algo maior do que ele.
Coringa chega aos cinemas brasileiros no dia 3 de outubro.
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