Pete Best não durou na banda - e ao contrário do que dizem as más linguas, ele não foi afastado por ser lindo demais
Antes dos Beatles serem conhecidos como John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, outras pessoas ocuparam esses postos. A começar pela bateria: até 1962, Pete Best tocava o instrumento, não Ringo. E, ao contrário do que diz a lenda, ele não foi demitido por ser lindo demais ou não se encaixar, e sim por não ser bom o bastante.
Desde o início da carreira, os Beatles confiavam na equipe de apoio. Por isso, quando o produtor George Martin achou que Best não era bom o bastante, não relutaram muito em e pedir para o empresário Brian Epstein o demitir.
Martin, que não gostava do ex-baterista, ficou surpreso. Tinha demonstrado desagrado com o músico, pois sabia que ele não mandava bem em estúdio (embora não houvesse reclamações da performance ao vivo). Acreditava que os Beatles usariam outro baterista para gravar, mas continuariam com Best nos shows (principalmente pela pinta de galã).
Esse nunca foi, porém, o estilo dos Beatles. Queriam alguém que fizesse parte integralmente do conjunto, e não parcialmente, e ainda ajudasse a criar música - desde que soubesse o que estava fazendo.
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Escolheram Ringo. O baterista já tinha um pouco de experiência - tocava na Hurricane, uma das principais bandas de Londres e Liverpool. Já tinham tocado juntos algumas vezes, com Starr assumindo o papel de Best quando ele não podia fazer algum show. No final, deu tudo certo.
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