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Por que ‘reviver’ o Loki original foi uma decisão inteligente do MCU?

Os roteiristas de Loki encontraram uma solução inteligente para manter o personagem de Vingadores: Ultimato

Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 22/06/2021, às 19h12

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Tom Hiddleston como Loki na nova série da Marvel (Foto: Reprodução/IMDb)
Tom Hiddleston como Loki na nova série da Marvel (Foto: Reprodução/IMDb)

[Atenção: o texto a seguir tem spoilers do primeiro episódio de Loki.]

Loki, nova série da Marvel, chegou ao Disney+ em 9 de junho de 2021, e reviveu a versão original do Deus da Trapaça de Vingadores: Ultimato (2019). Segundo o Screen Rant, este é um aspecto positivo para o personagem e uma decisão inteligente para a sequência do Universo Cinematográfico Marvel.

Desde a introdução do personagem de Tom Hiddleston ao MCU em Thor (2011), o Deus da Trapaça percorreu um longo caminho. Começou como um vilão unidimensional herdado dos quadrinhos, e terminou Ultimato como uma figura ambígua, complexa e que convenceu o público a sentir empatia por ele.

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Moralmente, Loki não é um herói, mas é menos egoísta e desenvolve uma ligação mais profunda com o irmão, Thor (Chris Hemsworth), ao longo da trajetória. O protagonista da série escapa da captura dos Vingadores em 2012, e usa o Tesseract para viajar no tempo.

Os roteiristas do seriado, no entanto, não queriam reproduzir todo o desenvolvimento do personagem e recuperar o tempo perdido. Para mantê-lo interessante, no primeiro episódio, Loki vai à sede da Autoridade de Variância Temporal (TVA) e assiste uma montagem de todo o percurso que fez nos últimos anos, com foco em sua relação com a família e sua morte em Vingadores: Guerra Infinita (2018). 

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Depois disso, Loki entra em uma crise existencial e percebe como tem potencial para se tornar uma pessoa melhor, mostrar vulnerabilidade e se abrir para os outros personagens e para o público. Torna-se muito mais acreditável a evolução natural que o personagem terá ao longo dos seis episódios da série.


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