Peter Freestone, assistente do cantor, era um dos poucos que sabia da doença e contou porque o vocalista do Queen demorou tanto para revelar ao mundo
Peter Freestone, o assistente pessoal de Freddie Mercury, contou que o vocalista do Queennão revelou publicamente que tinha AIDS por 2 anos após o diagnóstico para fazer música normalmente. As informações são da entrevista que ele deu ao Express UK.
“[Freddie Mercury] achava que estava doente em 1986 e foi confirmado em 1987. Ele não ficou deprimido. Ele não teve medo”, disse Freestone. “Não havia nada que poderia mudar isso. Então ele continuou a fazer música.”
As pessoas que conviviam mais com Mercury e sabiam da doença desde o início eram a ex-namorada Mary Austin, o namorado Jim Hutton, o próprio Peter Freestone e outro ex-namorado que vivia com ele, Joe Fanelli.
Nem os integrantes do Queen sabiam. Freddie Mercury revelou o diagnóstico dois anos depois, em maio de 1989, durante um jantar “emotivo” na cidade suíça de Montreux. Roger Taylor disse que não foi uma surpresa muito grande: “Nós sabíamos que ele estava muito doente, foi apenas uma confirmação do que suspeitávamos.”
Freestone recorda que o vocalista do Queen queria ser visto e lembrado pela música dele. Nos meses finais, ele produziu o máximo que a saúde deteriorada permitia nos estúdios de Montreux, antes de retornar a Londres.
Apenas muito perto do fim o artista se sentiu preparado para revelar ao mundo a enfermidade, com um comunicado público em 22 de Novembro de 1991, dois dias antes de morrer. Freestone relembra: “Eu nunca havia visto ele tão relaxado porque o segredo tinha acabado. Ele não tinha mais o que esconder. Estava em paz.”