Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Presidente Lula lamenta morte de Zé Celso; 'um dos maiores nomes do teatro brasileiro'

Zé Celso morreu na manhã desta quinta-feira, 6, aos 86 anos de idade

Redação Publicado em 06/07/2023, às 12h24

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Zé Celso (Foto: reprodução/Facebook)
Zé Celso (Foto: reprodução/Facebook)

O presidente Lula lamentou a morte de Zé Celso, ator e dramaturgo que morreu nesta quinta-feira, 6. Lula afirmou que Zé Celso foi um diretor que "buscou a inovação e a renovação do teatro".

Brasil se despede hoje de um dos maiores nomes da história do teatro brasileiro, um dos seus mais criativos artistas. José Celso Martinez Correa, ou Zé Celso, como sempre foi chamado carinhosamente, foi por toda a sua vida um artista que buscou a inovação e a renovação do teatro", escreveu Lula (via Jornal O Globo).

+++LEIA MAIS: Incêndio em apartamento de Zé Celso foi causado por curto-circuito em ar condicionado, dizem relatos

Zé Celso foi internado na UTI do Hospital das Clínicas em São Paulo na manhã da última segunda-feira, 4, com 60% do corpo queimado. O apartamento do dramaturgo de 86 anos pegou fogo nesta manhã. Vizinhos relataram que o incêndio começou devido a um curto-circuito no ar condicionado (via Jornal O Globo).

Ainda de acordo com relatos, havia três pessoas além de Zé Celso no apartamento, seu marido Marcelo Drummond e o ator Victor Rosa, responsável por tirar Zé Celso do apartamento. Segundo ele, o diretor estava deitado no chão com muitas queimaduras. 

+++LEIA MAIS: Barbie: Executivo da Mattel diz que filme não é feminista; Margot Robbie responde

As demais vítimas não foram identificadas e estão sob observação médica, inclusive o cãozinho de estimação do dramaturgo, chamado Nagô, também está em uma clínica veterinária em observação.

Zé Celso e o Teatro

Um dos fundadores do Teatro Oficina, Zé Celso desafiou a repressão da ditadura no palco nos anos 1960. Herdeiro direto da antropofagia modernista, rompeu com o modelo europeizado e com as formalidades do teatro clássico.

"Vento Forte para Papagaio Subir" e "A Incubadeira" foram suas primeiras peças, responsável por seu lançamento e crescimento no teatro brasileiro. Posteriormente, faria da adaptação de "O Rei da Vela", de Oswald de Andrade, um dos exemplos do rompimento transgressor que propunha.