Na primeira turnê norte-americana, o músico foi impedido de realizar performances ao vivo por causa de um visto
Em janeiro de 1971, David Bowie chegou nos Estados Unidos pronto para divulgar o terceiro disco da carreira, The Man Who Sold The World (1970). Contudo, o que era para ser uma primeira vez grandiosa, acabou sendo desastrosa por causa de um problema com o visto de trabalho do músico.
Segundo o Daily Mail, Bowie teve o pedido negado por oficiais da fronteira e apenas recebeu um visto de turismo. Assim, o artista estava proibido de realizar os shows da turnê de divulgação, que estava planejada para durar três semanas, segundo a Rolling Stone EUA.
Sem poder fazer apresentações ao vivo, o músico precisou se adaptar e fazer entrevistas em rádios para falar sobre o novo disco - o que não era nada animador para o artista, que tentava ganhar destaque há pelo menos seis anos. O mais perto que Bowie conseguiu chegar dos planos originais foi fazer performances secretas pelo país.
Porém, nem todos os imprevistos resultaram em prejuízos. Bowie aproveitou a viagem para conhecer melhor os movimentos musicais que cresciam nos EUA e se inspirou para escrever canções para próximo disco, Hunky Dory (1971), que antecedeu a criação de Ziggy Stardust e a consagração inevitável do astro do rock.
Recentemente, os primeiros anos da carreira de Bowie e a caótica turnê norte-americana foram retratados na cinebiografia Stardust, estrelada por Johnny Flynn, a qual recebeu críticas pela abordagem do período pré-fama do músico e a ausência das composições do artista- como a primeira viagem de Bowie aos EUA, a produção precisou lidar com restrições e não pode usar as canções no filme.
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