Xeique árabe quer indenização por não-cumprimento do contrato de financiamento de dois álbuns do cantor
O xeique Abdulla Bin Hamad Bin Isa Al-Khalifa, príncipe do Bahrein, está processando o cantor Michael Jackson em US$ 7 milhões por descumprimento de um contrato que previa o lançamento de dois novos álbuns, uma autobiografia, além de obrigar o Rei do Pop a sair em turnê.
Bin Isa Al-Khalifa, que leva nesta segunda o processo a um júri em Londres, afirma ainda ter dado um carro Royls Royce no valor de US$ 180 mil ao cantor, e também de ter construído um estúdio para que o músico pudesse trabalhar.
De acordo com a revista Billboard, o xeique é um compositor amador. Por contrato, Jackson teria que gravar algumas de suas músicas. Sobre o processo, o cantor alega que todo o dinheiro que ganhou da família árabe foi dado como presente, e não com compromissos legais.
A Billboard ainda afirma que os advogados de Jackson querem que o músico não precise ir à Londres depor sobre o caso, oferecendo como alternativa uma vídeo conferência feita direto dos escritórios das Nações Unidas, em Nova York.
O príncipe e Jackson se conheceram após o cantor ser acusado de pedofilia nos Estados Unidos. Foi então que o rei do pop se isolou em um palácio em Abu Dhabi, onde também morava Bin Isa Al-Khalifa. Advogados do árabe afirmam que o dinheiro foi dado de boa fé, como forma de ressuscitar a carreira do músico.
Na última semana, Jackson terminou a venda de seu rancho, Neverland, para uma companhia imobiliária norte-americana. O músico foi obrigado a transferir a propriedade para a companhia devido às dívidas que contraiu ao longo dos últimos anos, principalmente nos que passou sob a acusação de abuso sexual infantil.