Após oposição protocolar superpedido de impeachment, o presidente da Câmara Arthur Lira falou sobre a necessidade de “materialidade” para avanço do documento
A oposição protocolou um superpedido de impeachment contra Jair Bolsonaro (sem partido) na quarta, 30, em meio às denúncias de corrupção no Ministério da Saúde. O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que o processo “exige mais que palavras, exige materialidade”.
Conforme noticiado pelo G1, Lira foi questionado pelo blog de Gerson Camarotti, e respondeu: “Até onde acompanhei na imprensa, o documento protocolado hoje é uma reunião de outros pedidos de impeachment com o agregado dos depoimentos da CPI. Se esta é a novidade, o ideal é esperar o avanço da CPI que acontece na outra Casa para ver se há algo de verdade e contundente além dos depoimentos. Vamos aguardar os acontecimentos.”
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Para haver a abertura do pedido de impeachment, o presidente da Câmara precisa admitir o documento - até quarta, 30, totalizam 124 pedidos de destituição de Bolsonaro apresentados ao deputado. Lira é aliado do governo, e segundo o G1, exige “materialidade” do documento.
“Aqui seguimos a pauta do Brasil, das reformas e dos avanços. Respeito a manifestação democrática da minoria. Mas um processo de impedimento exige mais que palavras. Exige materialidade”, afirmou.
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