Lançada em 1968, canção da banda não era tocada por medo de intensificar levantes populares
Os Rolling Stones sempre tiveram uma reputação de anárquicos cheio de atitude. Essas caraterísticas da banda, além do sentimento de liberdade enaltecido pelas canções, tornaram o grupo um fenêmeno mundial, mas nem todas as músicas foram bem recebidas. As informações são da Far Out Magazine.
A música política “Street Fighting Man”, de 1968, foi considerada “subversiva” demais, sendo banida das rádios. Sobre a revolta civil na Europa e na América durante o ano de 1968 devido à Guerra do Viernã, a canção pede aos ouvintes que se rebelem e se mobilizem.
“Street Fighting Man” foi lançada em 31 de agosto de 1968, dias após a Convenção Nacional Democrata, marcada pela violência da polícia de Chicago ao confrontar os manifestantes. Apesar de não ser oficialmente proibida, justamente devido aos acontecimentos anteriores, as rádios não tocaram a música por medo de ocasionar reações mais enfurecidas.
+++LEIA MAIS: Rolling Stones ameaçam Donald Trump: ‘Se ignorar e persistir, será processado’
Originalmente, a capa do disco nos EUA tinha a imagem de policiais espancando manifestantes, mas a arte foi modificada. Certa vez, Mick Jagger falou sobre a canção: "As estações de rádio que proibiram a música me disseram que 'Street Fighting Man' era subversivo. "É claro que é subversivo", dissemos. É estúpido pensar que você pode começar uma revolução com um disco. Gostaria que você pudesse!
+++ RAEL | MELHORES DE TODOS OS TEMPOS EM 1 MINUTO