De acordo com pesquisa realizada nos Estados Unidos e Alemanha, compartilhadores de arquivos compram 30% mais música do que os outros
Um estudo da American Assembly, centro de pesquisa da universidade de Columbia, nos Estados Unidos, afirma que aqueles que estão acostumados a baixar música de forma ilegal, através de servidores de trocas de arquivo, consomem 30% mais com a indústria fonográfica digital do que o resto da população.
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A descoberta, realizada com uma pesquisa baseada em entrevistas por telefone com norte-americanos e alemães, dá força à teoria que a troca de músicas pela internet facilita a descoberta de novas bandas e músicas, incentivando o consumidor a comprar os itens frutos destas novas descobertas.
Segundo a pesquisa, o consumidor de música ilegal, nos dois países, possui uma média de 2 mil faixas em seus computadores. Deste total, 760 delas, ou 38%, foram compradas de forma legal. Já aqueles que não são favoráveis à prática do compartilhamento de arquivos possuem 1,3 mil músicas, sendo 582 (ou 45% do total) compradas de forma legal, enquanto o restante gravado de CDs ou copiado.
Em porcentagem, a vantagem é óbvia para os não usuários de P2P, como BitTorrent, entre outros. Mas, em números absolutos, fica evidente que o adepto da pirataria também é o maior comprador de música de forma legalizada.