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Quem é Steve Bannon, o antiglobalista que levou Trump para a Casa Branca e influenciou a direita dos EUA

Bannon foi preso nesta quinta, 20, sob acusações de fraude

Redação Publicado em 21/08/2020, às 15h53

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Steve Bannon (Foto: Sipa via AP Images) e Donald Trump (Foto: Mark Seliger)
Steve Bannon (Foto: Sipa via AP Images) e Donald Trump (Foto: Mark Seliger)

Steve Bannon foi preso nesta quinta, 20, sob acusações de fraude por desvio de dinheiro de um projeto de construção do muro entre os Estados Unidos e o México. Bannon foi o estrategista-chefe da campanha de Donald Trump à presidência dos EUA em 2016. As informações são do UOL.

Veterano da Marinha, antes de ocupar a posição, o assessor criou o Breitbart News, site que promoveu a atuação de movimentos de extrema-direita. Como aponta o UOL, neonazistas, supremacistas brancos, antissemitas e nacionalistas radicais usavam o veículo. Nesse cenário, Bannon manteve a postura antiglobalista, e impulsionou e arquitetou a política externa 'American First' de Trump.

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Quando Trump assumiu o posto de presidente, nomeou Bannon como estrategista-chefe da Casa Branca. No cargo, como relembra o UOL, incentivou projetos de direita, foi contra o Acordo de Paris (tratado sobre mudanças climáticas), e quis o descarte do NAFTA. Também, apoiou a construção do muro para impedir a entrada de grupos migratórios nos EUA.

Bannon deixou a Casa Branca em 2017 ao ser demitido por Trump depois de entrar em conflito com aliados do presidente e por comentários contra o autor do livro crítico sobre a família de Trump.

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Assim, voltou para o comando do Breitbart News. No entanto, perdeu financiadores do site. Também perdeu apoio na política no final de 2017, depois do aliado dele perder uma cadeira no Senado dos EUA pelo Alabama.

Fora do país norte-americano, Bannon expandiu a atuação da Itália com um projeto católico. No Brasil, se aproximou do filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Depois da prisão nesta quinta, 20, Steve Bannon foi liberado após pagar uma fiança de US$ 5 milhões (via G1).


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