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R. Kelly quer 'lutar por liberdade' após ser condenado por tráfico sexual

O cantor R. Kelly foi considerado culpado por tráfico sexual de mulheres e menores de idade, e pode enfrentar prisão perpétua pelos crimes

Redação Publicado em 28/09/2021, às 11h27

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Cantor R. Kelly (Foto: Pool/Equipe)
Cantor R. Kelly (Foto: Pool/Equipe)

Após um longo julgamento de seis semanas realizado em Nova York, nos Estados Unidos, o cantor R. Kelly foi condenado por tráfico sexual de mulheres e menores de idade na segunda, 27 de setembro. O músico, contudo, afirmou que irá “lutar por liberdade”.

Segundo informações do site NME, o júri composto por 12 pessoas considerou o cantor de 54 anos culpado por liderar há décadas um esquema ilegal de recrutamento de mulheres e menores de idade para atividades sexuais. A audiência de sentença acontece apenas em 4 de maio de 2022, mas o artista pode enfrentar várias décadas de pelos crimes.

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Kelly, contudo, nega a autoria dos crimes, e publicou uma mensagem no Facebook após ser considerado culpado pelo júri: “A todos os meus fãs e apoiadores, amo a todos e agradeço por todo o apoio. O veredicto de hoje foi decepcionante e vou continuar a provar minha inocência e lutar por minha liberdade,” disse na rede social.

Além de ser condenado por tráfico sexual de mulheres e menores de idade, R. Kelly enfrenta outras acusações criminais nos Estados Unidos, como pornografia infantil e obstrução da justiça em Illinois, além de acusações de cunho sexual no estado de Minnessota. Em todos os casos, o cantor argumenta ser inocente.

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Após a condenação de Kelly, a procuradora dos EUA Jacquelyn M. Kasulis falou sobre o caso em comunicado à imprensa feito pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos: “O veredicto de culpado de hoje marca para sempre R. Kelly como um predador, que usou sua fama e fortuna para atacar os jovens, os vulneráveis ​​e os sem voz para sua própria gratificação sexual,” escreveu.

Jacquelyn M. Kasulis continuou (via NME): “Um predador que usou seu círculo íntimo para enredar adolescentes menores, mulheres e homens jovens, por décadas, em uma teia sórdida de abuso sexual, exploração e degradação.”

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