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Racismo e homofobia: Nova série da Netflix expõe Hollywood antes do movimento #MeToo

"Hollywood" estreia no serviço de streaming nesta sexta, 1

Redação Publicado em 30/04/2020, às 14h56

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Jack Castello (David Corenswet) e Avis Amberg (Patti LuPone) (Foto: Reprodução)
Jack Castello (David Corenswet) e Avis Amberg (Patti LuPone) (Foto: Reprodução)

Nesta sexta, 1, a Netflix irá lançar na plataforma a minissérie Hollywood, que escancara os problemas da indústria cinematográfica na época conhecida como “era de ouro”. Dentre eles estão o machismo, racismo, a homofobia e todas as problemáticas antes do movimento #MeToo.

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Criada por Ryan Murphy e Ian Brennan, Hollywood apresenta o sistema da indústria do cinema em 1947. Neste período, os jovens atores se rendiam aos longos contratos dos estúdios e eram treinados para serem os astros do momento. 

Quem protagoniza essa história é Jack Castello, vivido por David Corensweet. O rapaz voltou da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e sonha em ser ator para mostrar à família e a si que pode ser brilhante. Contudo, o jovem não tem nenhuma experiência com atuação, e então, aceita trabalhar em um posto de gasolina onde os frentistas abastecem os carros e fazem programas sexuais com os clientes.

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Logo na primeira vez, Castello encontra Avis Amberg (Patti LuPone), esposa do presidente do estúdio fictício Ace Pictures. Com o apoio dela, o personagem consegue um contrato para tornar-se um astro de Hollywood. 

Além dele, também são apresentados o jovem diretor Raymond Ainsley (Darren Criss), a atriz negra Camille Washington (Laura Harrier), o roteirista negro Archie Coleman (Jeremy Pope) e o ator homossexual Rock Hudson (Jake Picking) - que é um dos personagens reais misturados com a ficção da série. 

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Ainda no elenco, Jim Parsons, de The Big Bang Theory, interpreta Henry Willson, um agente de Hollywood que representou as maiores estrelas da indústria nos anos 1950. O papel, certamente, é bem diferente de Sheldon, tanto que o ator usou muita maquiagem para viver o empresário - e ficou irreconhecível. 

Ryan Murphy e Ian Brennan constroem, portanto, uma narrativa que expõe o racismo, machismo e a homofobia vividos na época. Vale lembrar que atualmente esse cenário é mais abafado, mas ainda há casos constantes de preconceito e assédio.

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#MeToo é um movimento no qual diversas atrizes foram a público falar sobre os mais diversos abusos sexuais que sofreram na carreira. Assim, espera-se um ambiente de trabalho mais seguro, confortável e, principalmente, transparente e acolhedor. 

Assista ao trailer: 


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