O rancho Neverland, renomeado Sycamore Valley Ranch, caiu de US$ 100 milhões para US$ 67 milhões
Rolling Stone EUA Publicado em 03/03/2017, às 13h47 - Atualizado às 14h41
A antiga casa de Michael Jackson, o rancho Neverland, está de volta ao mercado imobiliário com um novo preço de US$ 67 milhões, segundo a Associated Press.
O valor caiu significantemente: originalmente, pedia-se US$ 100 milhões pela propriedade, quando ela foi renomeada Sycamore Valley Ranch. O terreno de 1.110 hectares também conta com uma piscina, quadras de tênis, um lago, uma estação de trem “estilo Disney”, celeiro, casa de hóspedes e um prédio separado com um estúdio de dança e um cinema com capacidade para 50 pessoas.
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Michael Jackson comprou o rancho no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, em 1987. Ele deu o nome em referência à Terra do Nunca, o lugar na história de Peter Pan em que as crianças nunca envelhecem, e encheu o território com brinquedos de parques de diversão, um zoológico e outras atrações para as crianças visitantes. No entanto, o cantou parou de morar em Neverland após o julgamento de 2005, em que Jackson foi acusado de molestar um menino.
Neverland quase foi à leilão em 2008, depois que Jackson não quitou um empréstimo de US$ 24 milhões ao patrimônio, mas em 2009, antes da morte dele, ele o vendeu à empresa de investimento Colony Capital por US$ 22,5 milhões.
Após a morte de Jackson, a propriedade ficou descuidada, apesar de a Colony Capital ter lentamente renovado a residência, livrando-a dos brinquedos de parques de diversão, animais exóticos e o Neverland Valley Fire Department, um serviço de emergência na propriedade que dava assistência a crianças machucadas. Um relatório de 2014 da Forbes sugeriu que a Colony teria investido mais de US$ 50 milhões no rancho.
Em uma reportagem para a capa da Rolling Stone, a filha de Jackson, Paris, falou sobre a vida em Neverland. “Não podíamos simplesmente andar nos brinquedos sempre que queríamos. Na verdade, tínhamos uma vida bem normal. Tipo, era escola todo dia e tínhamos de ser bons. E, se fôssemos bons, a cada dois fins de semana podíamos escolher se iríamos ao cinema ou ver os bichos, mas se você se comportasse mal não poderia fazer nada divertido.”
