Ator, que vive o Ciborgue no filme, acusou o diretor de racismo
Marina Sakai | @marinasakai_ (sob supervisão de Isabela Guiduci) Publicado em 23/03/2021, às 18h42
Ray Fisher, o Ciborgue da Liga da Justiça (2017), exigiu que a Warner Bros. libere a investigação completa contra Joss Whedon, diretor do filme. Em julho de 2020, o ator acusou o cineasta de comportamento abusivo no set de filmagem.
Segundo o Screen Rant, a inspeção da Warner Bros. começou em agosto e resultou em um comunicado desmentindo algumas reivindicações de Fisher. Os resultados da pesquisa permaneceram secretos. Agora, o astro pede que a investigação seja disponibilizada ao público.
Ann Sarnoff, CEO da WarnerMedia Studios, disse à Variety que a investigação foi levada a sério e não comprovaram comportamento racista por parte de Whedon.
Em uma publicação no Twitter, respondeu ao comentário de Sarnoff: "Aparentemente, o pessoal da WarnerMedia pensa que uma sala cheia de executivos dizendo 'não podemos ter um homem negro raivoso no centro do filme' (e então reduzindo/removendo todas as pessoas não-brancas do longa) não é racista. Estranho," escreveu o ator.
Apparently some folks at @WarnerMedia think that a room full of executives saying “we can’t an angry Black man at the center of the movie” (and then reducing/removing all Black and POC from that movie) isn’t racist.
— Ray Fisher (@ray8fisher) March 23, 2021
Odd.
1/5
Fisher também acusa Walter Hamada, presidente da DC Filmes, de interferir na investigação e encobrir comportamentos inaceitáveis. Ainda, deixou claro como não pretende continuar no Universo Estendido DC enquanto Hamada for presidente.
O ator participou de Snyder Cut, ou a Liga da Justiça de Zack Snyder (2020), e tem interesse em interpretar o Ciborgue no futuro. Um filme independente para o herói tinha data de lançamento para 3 de abril de 2020, mas, devido à pandemia do coronavírus, os planos não se concretizaram.
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