Polícia passou a semana à procura de históricos médicos do cantor; Joe Jackson confirmou um suposto quarto filho de Jackson
Não espere para esta semana o resultado da autópsia de Michael Jackson, que revelará o quadro toxicológico do cantor na data de sua morte, 25 de junho. Segundo a rede britânica BBC, Ed Winter, assistente do chefe do centro de medicina legal de Los Angeles, confirmou na quarta, 29, o adiamento da explicação para a parada cardíaca que tirou a vida do artista, aos 50 anos. Winter não explicou a razão do novo atraso.
De acordo com a agência de notícias AFP, o centro havia informado, com certo estardalhaço, que os resultados seriam divulgados nesta sexta, 31.
Nos dias seguintes à morte de Jackson, o chefe de investigações da instituição, Craig Harvey, revelou não haver sinais de trauma externo ou crime. Na época, ratificou as suspeitas de que o cantor tomava remédios sob prescrição médica, mas não deu mais detalhes.
O foco das investigações seria o uso abusivo de analgésicos, hipótese ventilada desde junho.
A possibilidade de assassinato, ainda que não intencional, não foi descartada. Na terça, 28, a polícia fez uma busca na residência e no escritório, em Las Vegas, de Conrad Murray, doutor responsável por Jackson. Recaem sobre o Dr. Murray suspeitas de que ele teria administrado sobredosagem do analgésico Propofol horas antes de Jackson morrer. O anestésico é usado em cirurgias e só pode ser administrada por um anestesista, dentro do hospital, sob condições estritamente controladas.
O advogado do médico alegou que os policiais levaram o hard drive de um computador e telefones celulares. A procura era por fichas médicas do astro.
Em seu consultório, em Las Vegas, Lawrence Koplin, um dos cirurgiões plásticos de Jackson, recebeu a polícia um dia após a devassa nos endereços de Murray. "Cumpri uma ordem judicial, por volta do meio-dia, em busca do histórico médico de Michael Jackson, e o doutor [Koplin] cooperou", disse Winter.
Confira aqui a cobertura completa sobre a morte de Michael Jackson.
Novo Jackson
Londell McMillan, advogado de Katherine Jackson, mãe de Michael, declarou à rede CBS que a custódia de Prince Michael (12 anos), Paris (11) e Prince Michael II (7) deverá ficar, afinal, com Katherine, desejo expresso no testamento do cantor.
Debbie Rowe, mãe dos dois filhos mais velhos e que teria pleiteado a guarda das crianças, teria "significativos direitos à visita", disse McMillan. A decisão deve ser formalizada nesta segunda, 1, numa corte de Los Angeles.
Enquanto isso, Joe Jackson comentou, em entrevista ao canal norte-americano TV One, que a existência de um quarto filho do rei do pop nunca lhe foi estranha. Omer Bhatti, rapper norueguês de 25 anos, teria morado por oito anos no rancho Neverland e assistido ao tributo ao suposto pai. Nos últimos dias, a impresa alardeou que ele seria o primogênito de Jackson.
"Eu sabia que ele teve outro filho. [Bhatti] parece um Jackson, age como um Jackson e consegue dançar como um Jackson. Esse garoto é um dançarino fantástico", disse Joe.
Segundo a revista People, Bhatti ficou famoso na Noruega como sósia de Jackson e teria se mudado para os EUA aos 11 anos, quando passou a morar em Neverland.