Departamento de Polícia de Los Angeles pediu que centro médico retenha conclusões até o fim das investigações policiais
O resultado dos testes toxicológicos de Michael Jackson já saiu - mas continuará blindado ao conhecimento público, informou Ed Winter, legista assistente do centro de medicina legal de Los Angeles, segundo a rede britânica BBC.
O segredo está sendo mantido pela polícia até que as investigações da morte do cantor, em 25 de junho, sejam finalizadas. No final do mês passado, as conclusões sobre a autópsia no corpo de Jackson haviam sido adiadas novamente.
O departamento de Polícia de Los Angeles (LAPD, na singla em inglês) explicou, em seu site oficial, por que pediu ao centro médico segredo sobre o resultado dos exames. "O LAPD requisitou que as descobertas da autópsia quanto à causa e à forma da morte permaneçam confidenciais", lê-se na nota.
O intuito é "manter a integridade da investigação e permitir que os investigadores da Divisão de Homicídios (...), assim como nossas agências legais parceiras, continuem suas investigações". Já foram feitas "dúzias de entrevistas individuais", e expedidos mandados para buscas "locais e fora do estado".
Espera-se que o quadro toxicológico do artista revele abuso de substâncias, que teria o levado à parada cardíaca fatal.
Em 28 de julho, a polícia fez uma devassa no escritório de Conrad Murray, doutor responsável por Jackson. Com cooperação do médico, a incursão policial apreendeu computadores, telefones celulares e medicações. O foco das investigações seria o uso abusivo de analgésicos, hipótese ventilada desde junho.
Dr. Murray estava na residência de Beverly Hills e tentou reavivar Jackson horas antes de ele morrer, aos 50 anos.
Confira a cobertura completa sobre a morte de Michael Jackson.