Para a crítica especializada, o novo disco mostra que os gurus do grunge estão "mais vivos do que nunca"
Há 29 anos do lançamento do disco de estreia, Ten, que vendeu 16 milhões de cópias, Gigaton, enfim, está disponível para o público. Nesta sexta, 27, o novo disco Gigaton, de Pearl Jam, chegou às plataformas digitais. Sucessor de Lightning Bolt, o projeto é o primeiro da banda em sete anos. Antes do lançamento oficial, três singles já haviam sido divulgados entre eles “Dance of the Clairvoyants”, “Superblood Wolfmoon”- que até ganhou um clipe animado - e “Quick Escape”.
São três décadas e 28 discos depois, e, ao que as impressões feitas pela crítica especializada indicam: "Pearl Jam ainda está aqui e é inequivocamente enorme".
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Para o The Guardian, por exemplo, os "gurus do grunge estão se divertindo no fim dos tempos". Segundo a publicação, "os fãs que desejam refrões não ficarão desapontados". Além disso, pontuaram que "o uso de eletrônicos se transformou em um turbilhão digno de um disco que apresenta um cardiograma no estilo Dark Side of the Moon sobre uma pintura de uma plataforma de gelo polar em colapso".
The Guardian ainda relaciona o processo de composição do disco com o que aconteceu na política dos Estados Unidos nos últimos anos e que é tentador sugerir que tem a ver com isso: "Gigaton parece mais vital e inesperado".
O Independent UK afirma que "a banda mais parece guiada pelo instinto do que qualquer fórmula e que existem efeitos excelentes". Para a publicação, o pessimismo de Eddie Vedder, vocalista do grupo, se misturou bem com incerteza do futuro. O single "Dance of the Clairvoyants" foi elencado como um dos melhores do disco.
Para o The Times UK, "os sobreviventes do grunge parecem mais vivos do que nunca". Já para a NME, o disco de Pearl Jam "não vai mudar sua vida, mas deve tem o suficiente para satisfazer os fãs".
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Na review, o veículo comparou com o Lightning Bolt, "parecia um passeio gentil ao nada de meia-idade e foi comandado por uma sensação de perda da grandeza do que eles havim sido". Para muitos fãs, o disco lançado em 2013 foi bastante devastador e quase pareceu o fim. No entanto, Gigaton aparece com outra ótica. "Transborda de esperança (muito necessária, agora) e evoca um senso de urgência".
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