Além do jiu-jítsu, Robson Gracie também teve atuação na política brasileira
Um dos maiores nomes do jiu-jítsu brasileiro, Robson Gracie morreu aos 88 anos na última sexta, 28. Quem confirmou a informação foi Kyra Gracie, neta do ex-lutador. Até o momento, a causa da morte não foi revelada.
"Hoje o jiu-jítsu se despede do Grande Mestre Robson Gracie, patriarca da Família Gracie e faixa vermelha," escreveu Kyra no Instagram. "Eu me despeço do meu eterno avô amado que é uma das pessoas mais importantes da minha vida." Ele teve sete filhos: Charles, Renzo, Keila, Ralph, Flávia, Robson Gracie Jr e Ryan Gracie.
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Nascido no dia 16 de janeiro de 1935, no Rio de Janeiro, Robson Gracie começou na luta nos anos 1950, após grande inspiração do tio Hélio Gracie e do irmão Carlson, e estreou no Vale-Tudo, segundo informações do Combate.
Muito além dos ringues e tatames, Gracie também teve participação na política: chegou a ser guarda-costas de Leonel Brizola quando era deputado federal e foi até preso por 64 dias e torturado em 1964, quando Brasil passava pela ditadura militar. O ex-lutador também foi presidente da Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro (SUDERJ) quando Brizola era governador do Rio, nos anos 1980.
+++LEIA MAIS: Foo Fighters: Filho de Roger Taylor, do Queen, substituirá Taylor Hawkins?Robson Gracie foi responsável pelo retorno de Vale-Tudo no estado do Rio de Janeiro e ainda virou presidente da Federação de Jiu-Jitsu do Estado do Rio de Janeiro (FJJ-Rio).
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