O evento de 2022 gerou R$ 1,7 bilhão
Com mais uma edição, o Rock in Rio é um dos maiores motores econômicos e culturais do Rio de Janeiro, comparável ao impacto de outros grandes eventos, como o Carnaval e o Réveillon.
Segundo estimativas divulgadas pela revista InfoMoney, o evento deve gerar cerca de R$ 2,9 bilhões na economia local. Esse montante será movimentado durante os sete dias de shows, que acontecem entre os dias 13 e 22 de setembro no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.
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Em comparação com edições anteriores, o Rock in Rio de 2022 gerou R$ 1,7 bilhão, e em 2019, o impacto foi de R$ 2,58 bilhões.
Em 2024, a previsão é de que cerca de 700 mil pessoas participem do festival, sendo que 60% desse público vem de fora do estado. Esses turistas tendem a estender sua estadia na cidade por mais dois ou três dias, o que beneficia setores como hotelaria, restaurantes e atrações turísticas.
Segundo Luis Justo, CEO da Rock World, o sucesso contínuo do festival é atribuído à gestão eficiente e inovação.
Trabalhamos para manter o festival relevante e contemporâneo, sem perder os valores da primeira edição.
Luis Justo também explicou que o festival ocorre a cada dois anos para permitir um planejamento operacional preciso e eficaz. O primeiro ano é dedicado ao planejamento e o segundo à execução.
Além do impacto econômico, a edição de 2024 contará com uma infraestrutura imponente: serão 32,6 mil colaboradores, incluindo contratados e terceirizados, e palcos distribuídos por uma área de 385 mil metros quadrados — o equivalente a 54 gramados do Maracanã. A cenografia do evento utilizará mais de 112 toneladas de material, e serão necessários 100 quilômetros de cabos elétricos para garantir a operação do festival.