Britânicos fizeram muito barulho com baixo e bateria, interpretando as músicas do único disco deles até aqui
Bem que Jimmy Page e Dave Grohl avisaram. O Royal Blood realmente consegue fazer muito com pouco. Sensação na Inglaterra e além da Terra da Rainha, a dupla formada por baixo e bateria fugiu do heavy metal priorizado neste sábado, 19, no segundo dia do Rock in Rio. Mas também fez bastante barulho. E com “tremenda qualidade”, como já havia definido Page, lenda da guitarra do Led Zeppelin.
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A guitarra, aliás, está, sim, presente no som do Royal Blood. Mike Kerr, 25 anos, acaba transformando seu instrumento em dois, tocando-o como baixista e como guitarrista. Enquanto isso, Ben Thatcher, 26 anos, se desdobra na bateria e arruma tempo para brincar com o público, como fez ao pular no meio da massa no final do show.
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A fórmula funcionou com maestria durante uma hora de espetáculo na qual os garotos apresentaram nove das dez faixas do, até aqui, único disco deles, autointitulado e lançado no ano passado. Entre elas, os sucessos "Figure it Out"e "Little Monster". Só “Careless” não foi tocada. A canção deu espaço para “One Trick Pony”, cover da também banda britânica T-Rex. Kerr ainda homenageou mais um grupo inglês, o Black Sabbath, com riffs de “Iron Man”.
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Estreantes para plateias brasileiras, os vencedores do Brit Awards 2015 farão esta única apresentação no país. No palco Mundo do Rock in Rio, eles serão sucedidos por duas lendas: o Metallica (à 00h15), com quem já tiveram a honra de tocar junto, e o Mötley Crüe (às 22h30).