Ao falar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas a convite da Rússia em 2023, Waters afirmou que a invasão da Ucrânia 'não foi sem provocação'
A BMG, empresa especializada em direitos autoriais, se prepara para tirar do catálogo um nome de peso da indústria fonográfica mundial. Comentários feitos por Roger Waters sobre Israel, Ucrânia e Estados Unidos, seriam o motivo do rompimento, segundo relata a Variety.
Ao falar no Conselho de Segurança das Nações Unidas em fevereiro do ano passado, o artista denunciou a invasão da Ucrânia pela Rússia como “ilegal”, mas também afirmou que “não foi sem provocação”. Ele acrescentou: “Portanto, também condeno os provocadores nos termos mais fortes possíveis. Pronto, isso está fora do caminho."
++++LEIA MAIS: Justiça autoriza shows de Roger Waters no Chile após acusações de antissemitismo
Waters apontou supostas conspirações contra ele no passado, inclusive em uma entrevista de 2022 para a Rolling Stone EUA. O músico disse acreditar que estava em “lista de mortes apoiada pelo governo ucraniano” e, na mesma conversa, transferiu a culpa da guerra em curso da Rússia para a OTAN, sugerindo que a organização essencialmente deixou Putin sem outra escolha senão invadir a Ucrânia.
O artista é um defensor de longa data da Palestina e um crítico de Israel e, ao longo dos anos, o seu apoio a causas como o movimento de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) levou a alegações de que ele é antissemita, o artista sempre negou tais acusações.