"É o mais maluco do Pink Floyd", escreveu um fã ao ver o apoio de Waters a Nicolás Maduro
No Twitter, Roger Waters está causando um rebuliço por conta das suas opiniões políticas. Se foi assim quando o ex-Pink Floyd elencou o presidente Jair Bolsonaro em uma lista de neo-fascistas, ao lado de Donald Trump, entre outros, tudo está mais quente por culpa do posicionamento do músico inglês com relação ao conflito na Venezuela.
Recentemente, ele gravou um vídeo, postado depois no Twitter, para o o show "Hands Off Venezuela", promovido por Nicolás Maduro, na fronteira da Venezuela com a Colômbia. A apresentação organizada por Maduro foi uma resposta ao show beneficente realizado já em território colombiano, pelo proclamado presidente Juan Guaidó.
"Quero dizer algo para vocês, o povo da Venezuela. Eu admiro vocês desde 1998 e antes disso. Eu sou um grande advogado das ideias de Simon Bolívar, um grande pensador, revolucionário, progressista, humanista, homem e líder. Eu vejo vocês daqui de longe resistindo a todas as tentativas de poderes imperiais de destruir a revolução".
Ele também cantou, em vídeo, a música "We Shall Overcome", famosa na interpretação de Joan Baez, e disse "Viva Venezuela". Assista aqui.
"Deixe o povo venezuelano em paz. Eles têm uma verdadeira democracia. Pare de tentar destruí-la para que o 1% possa explorar o petróleo. Estados Unidos, fiquem fora da Venezuela", pediu ele, aos Estados Unidos.
As reações às declarações de Waters são as mais variadas possíveis, mas a maioria é negativa: "Parabéns, você acabou de ultrapassar Syd Barrett e se tornar o mais doido integrante do Pink Floyd", disse um seguidor. Em tempo: Barrett foi integrante do Pink Floyd de 1965 a 1968, e sua saída se deu, acredita-se, por conta a sua saúde mental debilitada e seu excesso no uso de drogas psicodélicas.
"Odiar Donald Trump não significa ter que apoiar Maduro", escreveu outro. "Você não tem ideia da nossa situação. Apreciamos o seu silêncio", escreveu uma moça com as cores da bandeira venezuelana na foto de perfil.
Enquanto isso, as tensões no país sul-americano crescem na medida que o impasse entre o presidente eleito Nicolás Maduro e o presidente autoproclamado Juan Guaidó não é resolvido.roger