Segunda empreitada musical da atriz desde Anywhere I Lay My Head, de 2008, Break Up foi inspirado na parceria entre Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot
Scarlett Johansson lançará, em 8 de setembro, Break Up, o segundo álbum de sua carreira musical.
Segundo o jornal USA Today, trata-se de um novo velho trabalho: a convite do músico norte-americano Peter Yorn, a atriz gravou vocais para o disco, em sessões que lhe tomaram duas tardes de 2006 - sua estreia como cantora ocorreria dois anos depois, com Anywhere I Lay My Head, álbum de covers de Tom Waits. Clique aqui para escutar o primeiro single da dupla, "Relator".
A ideia de Yorn (eleito, em 2001, um dos "10 artistas para se ficar de olho" pela Rolling Stone EUA, e com seu quarto disco de estúdio, Back and Fourth, no dia 23 de junho) foi resgatar o espírito da parceria entre Serge Gainsbourg e Brigitte Bardot, consagrada nos anos 1960. O conceito, que teria vindo ao músico "em um sonho", resultou em oito composições. Nelas, descreve-se um "arco": o casal se encontra, tem uma tórrida história de amor e dá um ponto final no relacionamento - como "profetiza" o título, "break up" ("separação", em português).
O álbum em dupla tem produção do cantor Sunny Levine, neto de Quincy Jones.
Anywhere I Lay My Head chegou nas prateleiras há um ano e provocou um racha entre os críticos. Há quem achasse Johansson, como cantora, uma ótima promoção de US$ 1,99. Caso da Rolling Stone EUA ("a voz de Johansson não é marcante e seu tom é hesitante"; ela é uma ligeiramente gótica Marilyn Monroe perdida em uma neblina sônica") e da revista Spin ("não há nada de particularmente apelativo em seu vocal"). Outras publicações, no entanto, jogaram confete no lado cantora da atriz de Encontros e Desencontros. "Este é um álbum brilhante, que sem dúvida alguma ficará no topo de algumas listas 'melhores de 2008'", apostou a NME.
Outra estreia da atriz, como diretora, não deu muito certo: o curta que filmou para New York, I Love You (segundo filme da franquia "Cidades do Amor", que usará também o Rio de Janeiro) ficou de fora da montagem final. Emmanuel Benbihy, produtor da coletânea, explicou a decisão à coluna Page Six, do periódico New Yor Post. "A história (de Johansson) não envolvia especificamente uma relação interpessoal", além de ter sido filmado em preto-e-branco. Em outras palavras: era conceitual e destoava dos outros capítulos da coletânea. Uma fonte do NYP teria contado outra versão: o curta era "ruim demais, então foi cortado".
Johansson, vista pela última vez nos cinemas em Ele Não Está Tão A Fim de Você e The Spirit, roda atualmente Homem de Ferro 2.