"Ela [hiperssexualizaçao] foi criada para mim por provavelmente um monte de caras na indústria,” disse a atriz
Cotada para ser uma das finalistas do Oscar 2020, Scarlett Johansson foi uma das convidadas deste ano para participar da mesa redonda do The Hollywood Reporter. Junto com outras atrizes, Johansson comentou sobre o estigma de ter sido “hiperssexualizada” no início da carreira.
“Sinto que quando eu estava trabalhando, com 20 e poucos anos ou até mesmo depois, de alguma forma, fui estigmatizada. Eu fui muito hiperssexualizada”, disse a atriz.
Johansson afirmou que “mesmo que não fizesse parte da minha própria narrativa, ela [hiperssexualizaçao] foi criada para mim por provavelmente um monte de caras na indústria”.
A atriz também revelou que era difícil encontrar trabalhos interpretando outras personagens: “Foi realmente difícil para mim tentar descobrir como deixar de ser a ‘ingênua’ ou a ‘outra mulher’”.
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Ao ser estigmatizada como “hiperssexualizada”, Johansson tentou procurar por uma outra carreira na indústria que “seria mais gratificante, porque parecia que não havia para onde ir”.
A atriz então foi para o teatro. Ela atuou na Broadway com A View From the Bridge em 2010. Para a artista, o projeto “redefiniu totalmente minha maneira de pensar sobre como eu poderia trabalhar e os diferentes tipos de oportunidades que poderiam estar disponíveis para mim”. Pelo o trabalho, ela ganhou o Prêmio Tony.
Scarlett Johansson está cotada para ser uma das finalistas no Oscar 2020 pelo trabalho em História de um Casamento e Jojo Rabbit.