Em novos processos, o rapper é acusado de crimes contra criança e adolescente
Sean "Diddy" Combs recebeu duas novas acusações entre segunda-feria, 28, e esta terça-feira, 29. Conforme processo levado à Suprema Corte de Nova York, ele supostamente drogou e estuprou garoto de dez anos e abusou sexualmente um jovem de 17 anos.
As novas ações são as mais recentes do advogado Tony Buzbee, que anunciou no início de outubro que pretende entrar com 120 processos contra Diddy nos próximos meses.
Segundo documento obtido pela Variety, um homem alega que foi abusado em 2005, quando tinha dez anos e estava interessado em se tornar rapper e ator. Seus pais teriam contratado uma consultora, que os instruiu a sair de Los Angeles e voar até Nova York para contatar figuras importantes da indústria.
A consultora teria conseguido uma reunião com Diddy, que exigiu um encontro com a criança para uma "audição" antes de conhecer seus pais. O menino foi supostamente levado a um quarto de hotel, onde ficou sozinho com Combs. Ao ser perguntado pelo rapper o quanto gostaria de se tornar uma estrela, "o acusador respondeu, como qualquer criança de dez anos faria, que ele faria 'qualquer coisa'".
Uma terceira pessoa presente na ocasião teria oferecido um refrigerante ao garoto, que bebeu. Pouco tempo depois, ele teria começado a se sentir "um pouco estranho", porque a bebida continha "também GHB e/ou ecstasy". Combs, então, teria forçado o menino a praticar sexo oral. A suposta vítima teria ficado inconsciente e acordado com “a calça desabotoado e dores no ânus e nádegas”. A criança chorou e pediu pelos pais, sendo que Combs teria ameaçado machucá-los caso o filho contasse sobre o crime.
Quando a consultora retornou, ela notou que o menino "tremia muito", assim como seus pais teriam reparado que ele estava "letárgico e agindo de forma diferente". Segundo a suposta vítima, o estupro teria lhe causado "depressão severa e ansiedade".
No segundo processo, outro homem alega que foi forçado por Diddy a praticar sexo oral durante uma audição de 2008 para "Making the Band", quando a suposta vítima tinha 17 anos.
Conforme a ação, o homem foi coagido a participar de atos sexuais com Combs e seu segurança, mencionado como "T", durante três audições. Mais tarde, ele foi eliminado do processo seletivo.
Em resposta ao primeiro processo, representantes de Diddy negaram as acusações em declaração enviada à Variety:
O advogado por trás desta ação está mais interessado em atenção da mídia do que na verdade, como fica evidente por suas constantes aparições na imprensa e pelo número 1-800. Como já dissemos antes, o sr. Combs não pode responder a cada novo golpe publicitário, mesmo em resposta a alegações que são absurdas ou demonstravelmente falsas. O sr. Combs e sua equipe jurídica têm plena confiança nos fatos e na integridade do processo judicial. No tribunal, a verdade prevalecerá: o sr. Combs nunca abusou sexualmente ou traficou ninguém — homem ou mulher, adulto ou menor.
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