Tráfico sexual, suborno, sequestro e outros
Nos últimos meses, Sean "Diddy" Combs, um dos maiores nomes da música e do entretenimento, tem enfrentado uma série de graves acusações que estão abalando sua carreira. O rapper e empresário, de 54 anos, foi preso em Nova York sob acusações de atividades ilícitas.
As alegações incluem:
Além das acusações recentes, a carreira de Diddy já havia sido marcada por outras polêmicas e crimes:
Tiroteio: Um dos incidentes mais famosos envolvendo Diddy ocorreu em dezembro de 1999, quando ele e sua então namorada, Jennifer Lopez, estavam em uma boate em Nova York. Um tiroteio aconteceu no local, deixando três pessoas feridas. Após o incidente, a polícia encontrou uma arma no carro de Diddy, o que levou à sua prisão. Ele foi acusado de porte ilegal de armas e suborno de testemunhas, mas acabou sendo absolvido em 2001. Apesar da absolvição, o caso afetou sua imagem pública.
Agressões Físicas: Em 2015, Diddy foi preso novamente, desta vez por agressão na Universidade da Califórnia, em Los Angeles (UCLA). O rapper teria atacado um treinador de futebol americano com um haltere, após um desentendimento envolvendo seu filho, Justin Combs, que era atleta da universidade.
Os advogados de Diddy, liderados por Marc Agnifilo, afirmam que as acusações de tráfico sexual são falsas e que os encontros eram consensuais. A defesa argumenta que, apesar de os "freak-offs" poderem ser chocantes, não houve coerção ou violência, como exigido pela lei de tráfico sexual.
Combs permanece detido, enquanto seu caso continua a ser investigado. As autoridades afirmam possuir uma grande quantidade de evidências, incluindo vídeos, fotos e depoimentos de vítimas, que podem complicar ainda mais a situação do rapper.
De acordo com os promotores, os “freak-offs” eram eventos planejados nos mínimos detalhes, durando dias e envolvendo drogas, violência física e sexo coagido. Os participantes, que muitas vezes precisavam de fluidos intravenosos para se recuperarem, eram ameaçados por Combs, que filmava os encontros para garantir o silêncio e submissão. Segundo a promotora Emily A. Johnson, esses eventos são o centro das acusações contra Diddy.
A logística dos "freak-offs" era coordenada por uma equipe de facilitadores, que cuidava da contratação de funcionários, reservas de quartos de hotéis, e fornecimento de drogas e outros suprimentos.