Rolling Stone Brasil
Busca
Facebook Rolling Stone BrasilTwitter Rolling Stone BrasilInstagram Rolling Stone BrasilSpotify Rolling Stone BrasilYoutube Rolling Stone BrasilTiktok Rolling Stone Brasil

Sem firulas, Joan Jett & The Blackhearts agradou com show dançante e divertido

Hits como "I Love Rock 'n' Roll", "Cherry Bomb" e "Bad Reputation" fizeram parte do repertório da apresentação deste sábado, 7, no Lollapalooza Brasil

Paulo Cavalcanti Publicado em 07/04/2012, às 22h24 - Atualizado em 08/04/2012, às 01h25

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Joan Jett & The Blackhearts iniciou o show com "Bad Reputation", uma das canções mais conhecidas da carreira da cantora de punk rock. - Divulgação/Lollapalooza Brasil
Joan Jett & The Blackhearts iniciou o show com "Bad Reputation", uma das canções mais conhecidas da carreira da cantora de punk rock. - Divulgação/Lollapalooza Brasil

Em sua primeira apresentação em solo brasileiro, a cantora e guitarrista norte-americana Joan Jett não deixou por menos. Exatamente às 19h15, como estava marcado, ela entrou no palco Butantã para mostrar sua consagrada mistura de hardcore, bubblegum e glam rock.

Esguia, vistosa, vestindo uma roupa colante vermelha com detalhes brilhantes, Joan aparenta ter bem menos do que seus 53 anos. E logo de cara já ganhou o público ao atacar com dois hits: “Bad Reputation” e “Cherry Bomb” (da banda que a consagrou, The Runaways) já deixaram o povo dançando e cantando. “Alô, Brasil, como vai? Sou Joan Jett”, assim ela saudou o público.

Depois de “Light of Day”, Joan veio com “Do You Wanna Touch”, original de Gary Glitter e que também foi um grande hit para a cantora em sua carreira solo. “Victim of Circumstance” veio a seguir. Joan então falou: "Minha primeira banda foi a The Runaways. Essa foi a primeira canção que eu escrevi.” Seguiu-se então uma energética versão para “You Drive Me Wild”.

Joan disse então de uma forma sugestiva: “Amor a dois é bom, mas a três é melhor, especialmente se eu estiver no meio.” O discurso foi uma introdução para “The French Song”. A banda na sequência tocou “Love is Pain”. Um roadie trouxe um pedestal e Joan explicou: “Tenho algumas novas canções. São tão novas que eu nem sei as letras, por isso vou dar uma olhada nelas nesse objeto.” Ela então cantou duas novas composições: “T.M.I.” e “Hard To Grow Up”. “Essa canção é sobre tirar a máscara”, falou antes de tocar “Naked”.

O pedestal voltou para Joan cantar a nova “Reality Mentality”. O show novamente ganhou vida quando a cantora executou “I Love Rock and Roll”, original do The Arrows, mas que foi totalmente “apropriada” por Joan e se tornou sua marca registrada. Mais um hit veio depois: a psicodélica “Crimson and Clover”, de Tommy James and The Shondells, que foi gravada com muita propriedade por Joan e também tornou-se um hit.

O show terminou em ponto alto, com o público (boa parte feminino) entoando a plenos pulmões o hino “I Hate Myself For Loving you”. O bis veio com “AC/DC”, cover da banda de glam dos anos 70 Sweet. Um pouco antes das 20h30, Joan s despediu: “Muito obrigado, divirtam-se com os Foo Fighters”. Assim aconteceu um verdadeiro êxodo para ver a banda de Dave Grohl no palco do outro lado do Jockey.