Na primeira temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, série do Prime Video, Ismael Cruz Córdova interpretou o elfo Arondir
Na série O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder, produzida pelo Prime Video, Ismael Cruz Córdova se tornou a primeira pessoa não-branca a interpretar um elfo na franquia, criada pelo escritor J. R. R. Tolkien. Apesar de atingir um grande marco, ele recebeu diversos ataques de "fãs" racistas, mas o ator "amou" causar essa irritação.
Segundo Córdova, intérprete de Arondir, em entrevista no podcast Just for Variety, ele recebeu mensagens com "discurso de ódio puro e cruel quase todos os dias" no momento em que foi anunciado no papel. "Meu telefone foi hackeado. Minha conta bancária foi hackeada. Meu PayPal foi hackeado. Meus amigos receberam mensagens. Recebi ameaças de morte. Recebi coisas pelo correio. As pessoas descobriram meu endereço. Foi muito disso," relembrou.
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Por conta disso, Amazon decidiu contratar uma terapeuta para acompanhar o artista no set de filmagens: "Você precisa de apoio quando isso acontece porque as vozes são muito altas e vêm até você de muitos lugares."
Eu adorava vê-la lá, mesmo que não falássemos. Eu sabia que havia alguém lá me vendo completamente. Não era apenas como ator.
Além disso, no painel "Brave Warriors," da Entertainment Weekly, que aconteceu durante a San Diego Comic-Con 2024, ele comentou como "meu personagem não está na tradição do Senhor dos Anéis, e isso foi um problema para algumas pessoas."
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"[Foi] uma grande controvérsia eu ser o primeiro elfo que não era branco. Eu amei o nervo que belisquei," afirmou (via NME). "Eu realmente amei. Eu estava tão animado para criar algo novo. Muitas pessoas falando em nome de Tolkien, eu não sei se elas entendem o espírito de Tolkien. Seu trabalho fala dos tempos."
É necessário revisar as coisas, representar e existir. Acho que muitas pessoas olham para nós para afirmar sua própria existência, então estou feliz que as pessoas possam olhar para isso e olhar para qualquer um de nós e se verem neste mundo lindo em que todos deveríamos pertencer — fantasia.
