Show de Bad Bunny teria sido alvo de atirador que queria incitar guerra racial

Conhecido pelas músicas características com foco no trap latino e reggaeton, Bad Bunny fez show em Atlanta, Estados Unidos, que foi alvo de um homem que planejava um tiroteio em massa para incitar uma guerra racial, segundo informações da NBC News.

Identificado como Mark Adams Prieto, ele tem 58 anos e foi indiciado por um grande júri federal no Arizona na última terça, 11, sob a acusação de tráfico de armas de fogo, transferência de arma de fogo para uso em crime de ódio e posse de arma de fogo não registrada.

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Segundo a acusação, Prieto foi mantido sob vigilância pelo FBI, entre janeiro e março de 2024, após uma fonte informar como ele havia expressado desejo de incitar uma guerra racial antes das eleições presidenciais dos EUA em 2024.

Além disso, a fonte teria dito ao FBI como conversou com o acusado mais de 15 vezes ao longo de três anos em feiras de armas, e esses papos se tornaram mais suspeitos e alarmantes com o passar do tempo. A fonte ainda disse como um dos comentários incluía Prieto "defendendo um tiroteio em massa," visando negros, judeus ou muçulmanos.

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"Prieto acredita que a lei marcial será implementada logo após as eleições de 2024 e que um tiroteio em massa deveria ocorrer antes," comentou. De acordo com a acusação, Prieto supostamente ainda tentou recrutar um agente disfarçado do FBI para ajudá-lo no planejamento do tiroteio em massa, e os alvos seriam dois shows do Bad Bunny na State Farm Arena, de Atlanta, nos dias 14 e 15 de maio de 2024.

Mark Adams Prieto foi preso em 14 de maio enquanto portava sete armas de fogo e, se condenado, poderá enfrentar pena máxima de 15 anos de prisão, multa de US$ 250 mil ou ambas.

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