Cantora foi criticada por versos homofóbicos do rapper com quem colaborou em "Beautiful Pain"
A cantora pop Sia vai doar o dinheiro que ganhar com “Beautiful Pain”, faixa que gravou para o novo disco de Eminem, The Marshall Mathers LP 2, para o Centro Gay & Lésbico de Los Angeles. A decisão foi anunciada depois que seus fãs criticaram-na pela colaboração com o rapper que usou xingamentos homofóbicos no álbum. Já que a artista australiana se descreve como uma “queer”, decidiu repassar o lucro com a parceria para a instituição que beneficia jovens que não têm lar por causa do preconceito.
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Ela foi alertada das palavras do rapper pelo blogueiro Keo Nozari, do Huffington Post, que demonstrou o desapontamento com a cantora no Twitter. Ele citou o verso de “Rap God” que faz menção a agressões físicas contra homossexuais. “Eu sei pessoalmente que ele não é homofóbico, mas um artista de performance. Eu nunca trabalharia com alguém que ache ser homofóbico. Eu respeito que ele possa ser mal interpretado da pior forma pela ignorância, mas eu respeito ele como artista e como pessoa. Ela continuou a defender o rapper e afirmou que Slim Shady representa “o pior e o mais obscuro da América” e que pode ser difícil diferenciar rapper e personagem.
Eminem responde às acusações de homofobia feitas a “Rap God”
Depois de algum diálogo com Nozari, ela escreveu: “Sou uma ‘queer’ e amo meus ‘queers’, jovens ou velhos”. E acrescentou ainda: “Pensei que Slim Shady tinha sido posto na cama”. A cantora admitiu que pensaria sobre a discussão, e nesta quinta, 7, anunciou que doaria o dinheiro.