Guitarrista tem feito declarações conciliatórias a respeito do ex-companheiro de Guns N’ Roses
Uma declaração em tom amistoso a respeito de Axl Rose, ex-companheiro de Guns N’ Roses, foi dada pelo guitarrista Slash durante uma entrevista. Depois de uma separação traumática da formação original, os dois pilares da banda parecem estar se entendendo novamente.
Exclusivo: Ex-empresário do Guns diz que Michael Jackson foi motivo da separação da banda.
“Provavelmente tenha demorado demais”, disse Slash ao programa sueco Aftonbladet TV quando foi questionado sobre a possibilidade de uma reconciliação entre ele e Axl. “Mas é muito legal tirar um pouco dessa coisa negativa que estava rolando por tanto tempo.”
"Pode ser divertido", diz Slash sobre possível reunião do Guns N' Roses.
O virtuose da guitarra, no entanto, não quis falar sobre uma possível reunião dos antigos parceiros de banda. “Essa pergunta eu não conseguiria responder. Vamos sair desse assunto porque isso já é antigo”, encerrou. Em maio deste ano, no entanto, ele afirmou à rede de TV norte-americana CBS: “Se todos quiserem fazer isso [voltar com o velho Guns] e se quiserem fazer pelas razões certas, acho que os fãs iriam adorar. Pode ser divertido de certa forma tentar. Nunca diga nunca”.
Slash deixou o grupo em 1996 depois de estourar nas paradas com Appetite for Destruction e outros três discos. A banda continuou, mas apenas com o vocalista Axl Rose como remanescente. Slash esteve na estrada desde então com Velvet Revolver e Snakepit e, atualmente, faz turnê com o Myles Kennedy & The Conspirators, tendo passado em março pelo Brasil.
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Segundo falou à Rolling Stone Brasil o empresário Doug Goldstein, apontado por Slash como um dos vilões que levou Axl a se desentender com o restante dos componentes, o fato de o guitarrista ter se envolvido em uma parceria com Michael Jackson foi o motivo da separação. Axl, vítima de abuso sexual na infância, teria se sentido ofendido, já que o Rei do Pop foi acusado justamente desse crime.
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“Slash teria que se desculpar pelo episódio com Michael Jackson. E realmente acredito que pelo tanto que amo a banda eu seria o empresário que os reuniria de novo, não acho que alguém mais poderia fazer isso”, contou o empresário à Rolling Stone Brasil.