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Slash explica porque nunca quis virar guitarrista solo

Guitarrista sempre preferiu bandas; para ele, não teria graça não trabalhar em conjunto

Redação Publicado em 20/04/2019, às 15h00

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O guitarrista Slash (Foto: DyD Fotografos/AP)
O guitarrista Slash (Foto: DyD Fotografos/AP)

Slash pode ter tido problemas com o Guns N’ Roses ao longo da vida, mas a verdade é que integrar bandas, segundo ele, é verdadeiro motivo para seguir a carreira como guitarrista.  O artista disse ao CFOX que nunca quis ser um guitarrista solo e nem um “guitar hero”, e prefere a ordem que uma banda exige.

“Amo tocar guitarra, mas nesse ramo, a única coisa que me levou em frente foi estar em uma banda e trabalhar no confinamento de uma grupo de rock. Eu não queria ser um guitarrista solo. Não queria ter que escrever instrumentais complexos, e nem nada nisso, ou viver em um estúdio. Queria escrever umas músicas e apresentá-las ao vivo”, disse.

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“Foi essa a chave para me manter em movimento, e o motivo de eu continuar: chegar na frente [de um público] e tocar. Por isso, mesmo eu estando nesta há muito tempo, eu ainda amo, porque é emocionante. A paixão de tocar para outros por duas, três horas… Esses são os momentos nos quais eu mais amo tocar guitarra, porque é totalmente libertador”, explicou.

Para Slash, cada show é único e uma oportunidade para aprender mais um pouco de suas próprias criações. “Mesmo se já tiver tocado a música um milhão de vezes, você pode achar alguma coisinha para se entreter e as pessoas nem percebem que você mudou algo. Tem muito espaço para improvisar. Podia ensaiar todos os dias, por meses, e não conseguir tanto quanto consigo ao tocar para outras pessoas.”

O Guns N’ Roses está se preparando para lançar um novo álbum, e começam a trabalhar nas gravações ainda este ano. Para Slash, todo esse processo de shows influencia diretamente na criação de conteúdo novo. “Quando estou trabalhando em algo novo, tudo isso leva a um lugar: sair para tocar e fazer parte de um conjunto. [É diferente] do solo, onde você contrata pessoas para tocar tudo e o que você quiser. Tem uma dinâmica de dar e receber”, completou.

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