Ex-guitarrista do Guns N' Roses afirma ter rejeitado ofertas milionárias para dividir palco novamente com Axl Rose
Para quem ainda alimenta esperanças de ver Axl Rose e Slash reunidos no mesmo palco, sob o signo do Guns N' Roses, o guitarrista mandou avisar: nem por um milhão de dólares. Ou mais do que isso, até.
Em entrevista à revista GQ, Slash afirmou ter recusado milhões de dólares para reformar a banda da qual se desligou em 1996. "Não lembro exatamente dos números, mas [as ofertas têm sido] excessivas. Coisa de sete, oito dígitos."
Mais do que US$ 100 milhões? "Sim", admitiu.
"É triste que algo tão bom não exista mais, ainda que estejamos os dois vivos e no mesmo planeta", ele declarou sobre a impossibilidade de voltar a dividir palco com Axl, com quem não fala há 13 anos. Mais balde d'água fria: o vocalista, único remanescente dos tempos áureos da época de ouro do Guns N' Roses, já havia expresso que um deles precisaria "morrer antes de uma reunião", em fevereiro de 2009.
O Guns N' Roses do século 21 pode empalidecer perto dos números alcançados pela banda nos anos 90, mas Slash também não está necessariamente melhor que Axl. Sua banda, a Velvet Revolver, está sem vocalista. Já Slash & Friends, o primeiro disco solo do guitarrista, com Iggy Pop e Ozzy Osbourne no elenco de convidados, será lançado, em parte, como bônus da revista Classic Rock, informou o jornal britânico The Guardian.
"As coisas estavam tão abrasivas na época em que deixei [o Guns]", ponderou Slash, que se juntou a Axl logo no começo da banda, para substituir Tracii Guns, que durou pouco. "Nunca pensei, 'ó, quão legal seria nos reunirmos'. Porque eu sei que não seria!"
A última turnê com a formação clássica do grupo, em 1993, foi "um exercício de como poderíamos nos conectar menos", nas palavras de Slash. "Apenas piorava e piorava!"