Guitarrista também alfinetou um integrante da banda por ser preocupado com atenção da imprensa e fama na época
O guitarrista Johnny Marr refletiu, durante entrevista na série da BBC Radio 4 intitulada The Poet Laureate Has Gone to His Shed, sobre o período como integrante do The Smiths. Afirmou como a banda tinha "ponto cego" com mídia e notoriedade, além de falar sobre cenário musical icônico de Manchester e antepassados.
A banda britânica se tornaram queridinha do indie no auge da fama antes de encerrar a carreira em 1987. Na conversa com Simon Armitage, Marr explicou como o grupo poderia ter feito com "menos" na época: "Estava em uma banda muito grande de 'imprensa musical,' como estou mais velho agora, poderíamos ter trabalhado com menos disso."
"Não diria que foi a nossa queda, mas foi um ponto cego do Smiths, por estar tão ocupado com a mídia e a notoriedade - particularmente um certo membro do grupo," alfinetou o guitarrista. "Isso poderia ter sido reduzido um pouco e, consequentemente, teria ajudado o grupo como um todo."
Na mesma entrevista, Johnny Marr também discutiu o motivo de acreditar que o legado musical de Manchester é tão duradouro, porque bandas icônicas como Oasis e The Stone Roses foram criadas na cidade inglesa. "Muito disso tem a ver com o entretenimento da classe trabalhadora, e com a história e o legado dela," explicou o músico.
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"Então, no meu caso, e digamos no caso dos irmãos Gallaghers - Noel em particular, e digamos, Gary Mounfield, do Roses - viemos de famílias de imigrantes, todos The Smiths, na verdade," adicionou. "Está no DNA dos trabalhadores, não é apenas escapismo. Tem muito a ver com a comunidade."
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