Spotify e Universal Music Group fecham novo acordo de licenciamento direto

O Spotify e o Universal Music Group (UMG) anunciaram neste domingo (26) um novo acordo multianual, que estabelece uma licença direta entre o serviço de streaming e a gravadora nos Estados Unidos e outros países. Segundo comunicado (via THR), o acordo é voltado para “crescimento, inovação e o avanço do sucesso de artistas e compositores”. Além disso, foi destacado que artistas, compositores e ouvintes se beneficiarão de novas ofertas que incluirão “novos níveis de assinatura paga, pacotes de conteúdo musical e não musical, além de um catálogo mais rico de áudio e conteúdo visual”.

O contrato é parte da visão Streaming 2.0 da UMG, que busca agregar valor aos ouvintes por meio de assinaturas e conteúdos exclusivos. Sir Lucian Grainge, presidente e CEO da UMG, declarou: “Este é exatamente o tipo de desenvolvimento de parceria que imaginamos. Esse acordo amplia a colaboração com o Spotify para nossas gravadoras e editora musical, promovendo princípios centrados nos artistas para gerar maior monetização, além de aprimorar as ofertas de produtos para os consumidores.”

O valor e o período exato do acordo não foram divulgados.

O fundador e CEO do Spotify, Daniel Ek, acrescentou: “Há quase duas décadas, o Spotify cumpre seu compromisso de devolver crescimento à indústria da música, garantindo recordes de pagamentos em benefício de artistas e compositores a cada ano. Esta parceria nos permite continuar cumprindo essa promessa, inovando constantemente para tornar as assinaturas de música ainda mais atraentes para fãs em todo o mundo.”

Em dezembro, a UMG também ampliou sua parceria com o Amazon Music, citando a mesma visão do Streaming 2.0. Na ocasião, foi mencionado o combate a conteúdos gerados por IA de forma ilegal e a proteção contra fraudes e atribuições incorretas.

O novo acordo entre o Spotify e a UMG inclui a implementação de ferramentas que garantem que os artistas sejam devidamente recompensados pela audiência gerada por suas músicas. O contrato também prevê o uso de tecnologias avançadas de detecção de fraudes para proteger os royalties, assegurando que o fluxo de receitas seja distribuído de maneira justa.