Estado não buscará pena de morte para Duane Davis pela participação na morte do rapper
O suspeito do assassinato do rapper Tupac Shakur, Duane Davis, compareceu a um tribunal na cidade de Las Vegas, onde recebeu boas notícias sobre seu caso: o Estado optou por não buscar pena de morte para ele.
Davis enfrenta as acusações por participar do tiroteio que tirou a vida do rapper em 1996, ele foi indiciado por homicídio em primeiro grau, com uso de arma mortal e reforço de gangue, o que abriu precedentes para os promotores considerarem a pena de morte para ele.
Após quase três décadas do crime, Davis — atualmente com 60 anos — é o último suspeito vivo no caso, que mobilizou investigações das polícias de Los Angeles e Las Vegas.
O réu foi questionado pela juíza distrital Tierra Jones sobre como se declarava em relação ao caso. Davis, então, respondeu “inocente” e foi designado aos defensores públicos especiais Charles Cano e Robert Arroyo, após não conseguir chegar a um acordo financeiro com o advogado Ross Goodman.
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Jones ainda questionou os promotores Marc DiGiacomo e Binu Palal se eles partiriam para uma revisão da pena de morte, a dupla respondeu que não. Davis, confuso, questionou: “Com licença?”
A juíza então respondeu: "Sim, Sr. Davis? Em todos os casos de homicídio em primeiro grau, tenho de perguntar ao Estado se vão a uma comissão para tentar pedir a pena de morte. Eu apenas perguntei isso a eles e eles disseram que não.”
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