Depois de ser condenada a quase 40 anos de prisão pelo assassinato de seus pais, Suzane deixou a prisão de Tremembé nesta quarta-feira, 11
Em 2002, Suzane von Richthofen surpreendeu o Brasil ao ser condenada por comandar o assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen. Nesta quarta-feira, 11, mais de 20 anos depois de sua detenção, a mulher de 39 anos foi solta, após conquistar o direito ao regime aberto.
Representado por dois filmes lançados em setembro de 2021, o assassinato de Manfred e Marísia aconteceu em 31 de outubro de 2002. Naquele dia de Halloween, o então namorado de Suzane, Daniel Cravinhos, invadiu o quarto do casal ao lado de seu irmão, Christian, e comentou o crime hediondo.
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No mesmo ano, os três acusados foram julgados e condenados pelo homicídio. Suzane, considerada a mandante do crime, recebeu 39 anos e seis meses de prisão — e, desde então, vinha cumprindo sua pena no presídio de Tremembé, até ser solta na tarde desta quarta-feira.
Suzane von Richthofen conquistou o direito ao regime semiaberto em outubro de 2015, podendo realizar saídas temporárias — em março do ano seguinte, por exemplo, passou a Páscoa fora das grades. Foi apenas em 2017, contudo, que a mulher fez seu primeiro pedido de progressão ao regime aberto — mas teve todos os pedidos negados pelo Judiciário desde então.
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Ainda assim, Suzane já conseguiu reduzir sua pena inicial para 34 anos e quatro meses de detenção, com término previsto para 25 de fevereiro de 2038. E, agora, cumprirá sua pena em regime aberto, uma vez que, segundo o Tribunal de Justiça, a 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté decidiu conceder-lhe tal direito — após cumprir todos os requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal.
Foi assim que, segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) (via G1), Suzane deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier por volta das 17h35 desta quarta-feira, 11. Agora em regime aberto, ela poderá trabalhar fora da prisão durante o dia e, na parte da noite, deve ficar em uma casa de hospedagem prisional coletiva designada pela Justiça.
Procurada pelo G1, a defesa de Suzane von Richthofen não retornou o contato. Ainda assim, sabe-se que, além de recolher-se na casa de albergado durante a noite, a mulher ainda deverá seguir algumas regras para manter-se no regime aberto — como permanecer no endereço designado pela Justiça e não deixar a cidade onde reside sem autorização prévia.